Motivo da presença das larvas é o lixo acumulado no acampamento de extremistas
Porto Velho, RO - Acampados desde o dia 02 de novembro em frente ao antigo quartel da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, no Centro de Porto Velho, golpistas que pedem intervenção militar e por não aceitarem o resultado das eleições que derrotou o presidente Jair Bolsonaro (PL), seguem intimidando profissionais de comunicação que aparecem no local.
Desta vez, uma profissional de comunicação que esteve em uma clínica ao lado do campo da Brigada, nesta semana, filmou milhares de “tapurus” (larvas de moscas), que estão se acumulando ao longo do meio fio da Rua Gonçalves Dias. A mulher foi intimidada pelos manifestantes após fazer as imagens.
Não vamos citar o nome para não haver mais retaliações, mas um dos extremistas vestido com camiseta amarela perguntou a ela: “Você vai publicar isso?”. Ele ainda falou algumas palavras que não foram captadas pelo microfone do celular, mas ela respondeu: “Eu filmei, posso publicar, posso fazer o que eu quiser”.
Segundo informações repassadas a equipe pela jornalista, o local está repleto de “tapurus” que estão pela rua inteira.
“Fui marcar uma consulta e fiquei com nojo. Mas ao verem eu filmando, acho que me reconheceram e vieram para cima de mim, fazendo perguntas. Ultrapassou todos os limites. Fiquei indignada”, lamentou ela.
De acordo com uma moradora de um prédio que fica também ao lado do campo da 17ª Brigada, as larvas são resultantes de muito lixo produzido pelos golpistas, especialmente os restos de comida.
“Como eles fazem churrasco todos os dias, ficam os restos de carne e sangue por aí. Desde quando vieram para cá, há muito lixo e sujeira. Sem falar nas moscas, que antes não tinham, agora tem demais. Uma imundície só esse acampamento”, comentou ela.
Fonte: Rondôniaovivo
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