Senador resiste em apoiar o colega do PL, Rogério Marinho, contra o atua presidente Rodrigo Pacheco, que tenta a reeleição
Apesar da pressão do PL, o senador Romário (RJ) resiste em aderir publicamente à candidatura do colega de partido, Rogério Marinho (RN) à presidência do Senado. A dois dias da eleição, o voto do parlamentar é uma incógnita que preocupa a legenda.
Na atual legislatura, o ex-jogador de futebol conquistou uma vaga na Mesa Diretora do Senado após acordo com o atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), favorito à reeleição.
— Já decidi, mas o meu voto é secreto! — disse Romário ao GLOBO.
Nesta segunda-feira, o parlamentar, que é segundo vice-presidente no Senado, não comparecerá ao jantar da bancada se Senadores e deputados do PL em Brasília. O presidente do partido, porém, Valdemar Costa Neto ainda não desistiu de assegurar o voto de Romário e quer encontrá-lo ainda antes da eleição na próxima quarta-feira.
Ao GLOBO, o senador disse que se reunirá com Valdemar quando ele quiser.
— O presidente do nosso partido é um cara de palavra. Tem meu respeito — disse.
Valdemar bancou a candidatura de Romário à reeleição no Senado, apesar do então presidente, Jair Bolsonaro, insistir para o PL apoiar o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) como candidato a senador. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após ameaças a ministros da Corte, Silveira teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas fez campanha enquanto recorria da decisão.
A resistência de Romário a Marinho, porém, é atribuída a uma mágoa com Bolsonaro. No dia da eleição, o então presidente declarou voto em Silveira. Ao cumprimentar o deputado, o presidente afirmou: "Ô animal, votei em você".
O encontro foi registrado em vídeo e publicado no perfil do próprio Silveira no Instagram. Na legenda, o parlamentar critica suposto apoio de Bolsonaro a Romário e diz que independentemente do resultado, o voto do presidente lhe deu a "sensação de dever cumprido".
Questionado pelo GLOBO se havia uma resistência em votar em Marinho por causa do episódio envolvendo Silveira, Romário votou a repetir que seu voto é secreto.
— Meu voto é secreto. Está dentro do regimento da Casa. De mim, sempre falam muitas coisas. Que continuem falando que fico cada vez mais popular — disse.
— Já decidi, mas o meu voto é secreto! — disse Romário ao GLOBO.
Nesta segunda-feira, o parlamentar, que é segundo vice-presidente no Senado, não comparecerá ao jantar da bancada se Senadores e deputados do PL em Brasília. O presidente do partido, porém, Valdemar Costa Neto ainda não desistiu de assegurar o voto de Romário e quer encontrá-lo ainda antes da eleição na próxima quarta-feira.
Ao GLOBO, o senador disse que se reunirá com Valdemar quando ele quiser.
— O presidente do nosso partido é um cara de palavra. Tem meu respeito — disse.
Valdemar bancou a candidatura de Romário à reeleição no Senado, apesar do então presidente, Jair Bolsonaro, insistir para o PL apoiar o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) como candidato a senador. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após ameaças a ministros da Corte, Silveira teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas fez campanha enquanto recorria da decisão.
A resistência de Romário a Marinho, porém, é atribuída a uma mágoa com Bolsonaro. No dia da eleição, o então presidente declarou voto em Silveira. Ao cumprimentar o deputado, o presidente afirmou: "Ô animal, votei em você".
O encontro foi registrado em vídeo e publicado no perfil do próprio Silveira no Instagram. Na legenda, o parlamentar critica suposto apoio de Bolsonaro a Romário e diz que independentemente do resultado, o voto do presidente lhe deu a "sensação de dever cumprido".
Questionado pelo GLOBO se havia uma resistência em votar em Marinho por causa do episódio envolvendo Silveira, Romário votou a repetir que seu voto é secreto.
— Meu voto é secreto. Está dentro do regimento da Casa. De mim, sempre falam muitas coisas. Que continuem falando que fico cada vez mais popular — disse.
Fonte: O GLOBO
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