Laboratório norte-americano analisa destroços do equipamento
O balão chinês abatido recentemente pela Força Aérea norte-americana fazia parte de um programa de vigilância da China e estava incluído entre muitos outros, acredita Washington. Seria parte de uma vasta frota a operar em cinco continentes.
Um laboratório do governo norte-americano em Quântico, no estado da Virgínia, tem uma equipe de engenharia do FBI, o Departamento Federal de Investigação, a analisar os destroços do balão recuperado das águas da costa de Myrtle Beach, na Carolina do Sul, depois de ter sido abatido no sábado (4) por um caça.
Os especialistas tentam coletar toda a informação disponível sobre a tecnologia usada na construção do dirigível em busca da melhor forma de rastrear balões de vigilância no futuro.
Na terça-feira, as autoridades dos Estados Unidos (EUA) disseram que o balão teria partido de Hainan, uma ilha no Sul da China que abriga uma base militar naval. Um dia depois, anunciaram que o equipamento faria parte de uma frota mais ampla de vigilância, que sobrevoa os cinco continentes.
"Os EUA não foram o único alvo desse programa mais amplo", disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
“O programa de vigilância da China violou a soberania de países nos cinco continentes”, e os Estados Unidos compartilharão as “descobertas relevantes” sobre o balão espião “com o Congresso, bem como com aliados e parceiros em todo o mundo”, afirmou Blinken.
Ele acescentou que as informações já foram compartilhadas com dezenas de países em todo o mundo, por meio das embaixadas.
“Estamos fazendo isso porque os Estados Unidos não são o único alvo desse programa de vigilância, que violou a soberania de países nos cinco continentes”, reiterou Blinken em entrevista, junto com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, no Departamento de Estado.
Nessa quarta-feira, o porta-voz do Departamento de Defesa, brigadeiro-general Pat Ryder, confirmou que os EUA acreditam que balões semelhantes estão sendo operados nas Américas do Norte e do Sul, no Sudeste Asiático, Leste Asiático e na Europa.
"Aprendemos muito sobre esses balões e como rastreá-los", disse o general Ryder, acrescentando que os Estados Unidos agora estão confiantes na capacidade de "estar atento a esse tipo de recurso".
Ryder observou que, embora todos os objetos tenham sido usados para missões de vigilância, há "variações" em termos de tamanho e capacidade.
Os EUA acreditam que balões operaram sobre o território americano em pelo menos quatro ocasiões, mas o general Ryder não deu detalhes sobre esses casos.
O programa de vigilância, que inclui vários balões semelhantes, é executado em parte na pequena província chinesa de Hainan, de acordo com os serviços secretos norte-americanos.
Os EUA ainda não têm dados suficientes para determinar o tamanho exato da frota de balões de vigilância chineses, mas relatam que o programa realizou pelo menos duas dezenas de missões em cinco continentes nos últimos anos.
Cerca de meia dúzia desses voos ocorreram dentro do espaço aéreo do país – embora não necessariamente sobre o território dos EUA.
Diversos navios da Guarda Costeira e da Marinha, além de mergulhadores, continuam a procurar por destroços do balão nas águas atlânticas. Especialistas dizem que podem ajudar as autoridades a entender a capacidade de transmissão de dados do equipamento.
Na terça-feira, as autoridades dos Estados Unidos (EUA) disseram que o balão teria partido de Hainan, uma ilha no Sul da China que abriga uma base militar naval. Um dia depois, anunciaram que o equipamento faria parte de uma frota mais ampla de vigilância, que sobrevoa os cinco continentes.
"Os EUA não foram o único alvo desse programa mais amplo", disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
“O programa de vigilância da China violou a soberania de países nos cinco continentes”, e os Estados Unidos compartilharão as “descobertas relevantes” sobre o balão espião “com o Congresso, bem como com aliados e parceiros em todo o mundo”, afirmou Blinken.
Ele acescentou que as informações já foram compartilhadas com dezenas de países em todo o mundo, por meio das embaixadas.
“Estamos fazendo isso porque os Estados Unidos não são o único alvo desse programa de vigilância, que violou a soberania de países nos cinco continentes”, reiterou Blinken em entrevista, junto com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, no Departamento de Estado.
Nessa quarta-feira, o porta-voz do Departamento de Defesa, brigadeiro-general Pat Ryder, confirmou que os EUA acreditam que balões semelhantes estão sendo operados nas Américas do Norte e do Sul, no Sudeste Asiático, Leste Asiático e na Europa.
"Aprendemos muito sobre esses balões e como rastreá-los", disse o general Ryder, acrescentando que os Estados Unidos agora estão confiantes na capacidade de "estar atento a esse tipo de recurso".
Ryder observou que, embora todos os objetos tenham sido usados para missões de vigilância, há "variações" em termos de tamanho e capacidade.
Os EUA acreditam que balões operaram sobre o território americano em pelo menos quatro ocasiões, mas o general Ryder não deu detalhes sobre esses casos.
O programa de vigilância, que inclui vários balões semelhantes, é executado em parte na pequena província chinesa de Hainan, de acordo com os serviços secretos norte-americanos.
Os EUA ainda não têm dados suficientes para determinar o tamanho exato da frota de balões de vigilância chineses, mas relatam que o programa realizou pelo menos duas dezenas de missões em cinco continentes nos últimos anos.
Cerca de meia dúzia desses voos ocorreram dentro do espaço aéreo do país – embora não necessariamente sobre o território dos EUA.
Diversos navios da Guarda Costeira e da Marinha, além de mergulhadores, continuam a procurar por destroços do balão nas águas atlânticas. Especialistas dizem que podem ajudar as autoridades a entender a capacidade de transmissão de dados do equipamento.
Fonte: Agência Brasil
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