O estojo com as joias foi oferecido a Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita em 2021
A defesa de Jair Bolsonaro entregou, nesta sexta-feira, as joias dadas por autoridades sauditas a uma comitiva brasileira e que ficaram com o ex-presidente.
A entrega foi feita numa agência de penhor da Caixa Econômica Federal de Brasília.
O estojo com as joias (caneta, relógio, anel, abotoaduras e um rosáro) foi oferecido a Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita em 2021. O pacote entrou no país na mala de integrantes da comitiva brasileira que retornava ao país, após missão no Oriente Médio.
O Exército emitiu a guia de tráfego que autoriza o transporte das duas armas, um fuzil e uma pistola, à Polícia Federal, em Brasília. As armas foram presenteadas pessoalmente ao ex-presidente pelos Emirados Árabes, em 2019.
Na semana passada, o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU), deu prazo de cinco dias para que as armas fossem devolvidas à Secretaria Geral da Presidência da República. Mas, na quarta-feira, a Corte reformulou o entendimento e decidiu que elas fossem entregues à PF.
O Exército já tinha emitido a guia e precisou refazer o documento para indicar o novo destino. A defesa de Bolsonaro informou que vai entregar as armas ainda nesta sexta-feira
Na última quarta-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que Jair Bolsonaro devolvesse as joias recebidas de autoridades estrangeiras para a Caixa Econômica Federal e as armas, à Polícia Federal, em Brasília.
Inicialmente, a Corte indicou que as peças fossem entregues à Secretaria Geral da Presidência da República, em um prazo de cinco dias, a fim de serem incorporadas ao patrimônio da União.
A comitiva trouxe ainda outro pacote de joias preciosas, avaliadas em R$ 16,5 milhões, presente da Arábia Saudita para o governo brasileiro. A caixa também não foi declarada à Receita Federal e foi apreendida pela alfândega no aeroporto de Guarulhos (SP).
Pela decisão do TCU, esse presente também precisa ser devolvido pela Receita à União, assim que foram concluídos os trâmites burocráticos.
Fonte: O GLOBO
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