Jogador tem problema crônico no púbis em razão de desequilíbrio muscular na coxa, onde sofreu estiramento grave após jogar no sacrifício
Arrascaeta convive desde o ano passado com dores no púbis, mas o problema que vai afastar o meia dos jogos decisivos do Flamengo já existia antes do jogo contra o Vasco, pela semifinal do Carioca.
O jogador agravou um estiramento no músculo adutor da coxa esquerda, e desde então realiza tratamento, mas ficará afastado e perderá a final contra o Fluminense e a estreia na Libertadores.
A recuperação deve levar mais de um mês pois a lesão muscular não é simples, pelo contrário. Trata-se de um estiramento de grau 3, o mais grave deles, que compromete muito a musculatura.
Arrascaeta tenta lidar com o problema muscular na coxa há algum tempo, e em função de um desequilíbrio na região viu a situação se transformar em uma pubalgia crônica.
Os músculos adutores se fixam no púbis, logo são intimamente relacionados. O plano no ano passado havia sido manter a coxa saudável para não agravar a pubalgia.
Tentativa de zerar problema
Depois da disputa da Copa do Mundo, o meia ficou em repouso total antes de voltar para a pré-temporada no Flamengo, mas com o retorno passou a sofrer novamente com o problema.
Após a classificação diante do Vasco, o técnico Vítor Pereira admitiu que Arrascaeta estava com dificuldades físicas antes mesmo do intervalo do clássico no Maracanã, e que jogou no sacrifício.
"Foi dúvida para o jogo, fez exames. Por ser uma semifinal, arriscamos um pouco, conversamos com ele, que decidiu arriscar. Mas durante o jogo as dores foram aumentando", disse o técnico.
"No intervalo, já estava com dificuldades, foi para o segundo tempo, as dificuldades continuaram e, em determinada altura, tivemos que substituí-lo", completou Vítor Pereira.
Arrascaeta admitiu algumas vezes que não estava rendendo nem física nem tecnicamente. Esteve abaixo na maioria de suas apresentações. E sabia que as lesões estavam atrapalhando.
Fonte: O GLOBO
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