Chuvas torrenciais na região de Emília-Romanha devastaram vilarejos e fazendas inteiras
Estima-se que os danos da tragédia possam custar bilhões de euros aos cofres da Itália, que já dispôs 2 bilhões (R$ 10 bilhões) para as enchentes que haviam atingido o país no início do mês.
As recentes chuvas provocaram o transbordamento de 14 rios e deslizamentos de terra em vários pontos, inundando vilarejos inteiros e grandes áreas agrícolas, que tiveram suas plantações completamente devastadas. Diversas pontes caíram e 400 estradas foram destruídas em 23 municípios da região, onde vivem 4,5 milhões de pessoas.
A chuva parou no meio da tarde de quarta-feira, e os meteorologistas não preveem precipitações significativas nesta quinta-feira. Ainda assim, ônibus foram fretados para levar os habitantes dos municípios de Villanova di Ravenna, Filetto e Boncalceci, ameaçados pelo aumento do nível das águas do rio Lamone.
— Com seis meses de chuva em 36 horas e precipitações recordes durante duas semanas, nenhum território consegue resistir — lamentou o presidente da região da Emília-Romanha, Stefano Bonaccini. — O solo não absorve nada — acrescentou.
Nos locais onde a água começava a baixar, os moradores limpavam casas e ruas cobertas de lama e entulho.
— Moro aqui desde 1979. Já vi inundações, mas nunca nada igual — disse Edoardo Amadori, morador da cidade de Cesena, à AFP.
As inundações também levaram ao cancelamento do Grande Prêmio de Fórmula 1, que estava previsto para domingo na região da Emília-Romanha.
Para autoridades e especialistas, essas catástrofes se tornarão cada vez mais comuns.
— Nada será como antes, porque esse processo de tropicalização que vem da África também afeta a Itália — alertou o ministro da Proteção Civil, Nello Musumeci, na quarta-feira.
Fonte: O GLOBO
A chuva parou no meio da tarde de quarta-feira, e os meteorologistas não preveem precipitações significativas nesta quinta-feira. Ainda assim, ônibus foram fretados para levar os habitantes dos municípios de Villanova di Ravenna, Filetto e Boncalceci, ameaçados pelo aumento do nível das águas do rio Lamone.
— Com seis meses de chuva em 36 horas e precipitações recordes durante duas semanas, nenhum território consegue resistir — lamentou o presidente da região da Emília-Romanha, Stefano Bonaccini. — O solo não absorve nada — acrescentou.
Nos locais onde a água começava a baixar, os moradores limpavam casas e ruas cobertas de lama e entulho.
— Moro aqui desde 1979. Já vi inundações, mas nunca nada igual — disse Edoardo Amadori, morador da cidade de Cesena, à AFP.
As inundações também levaram ao cancelamento do Grande Prêmio de Fórmula 1, que estava previsto para domingo na região da Emília-Romanha.
Para autoridades e especialistas, essas catástrofes se tornarão cada vez mais comuns.
— Nada será como antes, porque esse processo de tropicalização que vem da África também afeta a Itália — alertou o ministro da Proteção Civil, Nello Musumeci, na quarta-feira.
Fonte: O GLOBO
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