Fotos da residência voltaram a viralizar nas redes sociais
O mistério do abandono de uma mansão avaliada em US$ 10 milhões de dólares (R$ 50 milhões), no nordeste dos Estados Unidos, voltou a movimentar as redes sociais. Vídeos e fotos do casarão de 10 quartos e 11 banheiros, feitos pelo blogueiro Jeremy Explorer, mostram móveis e ambientes intactos, além de uma série de itens de luxo — como carros e sapatos de grife — deixados para trás.
De acordo com o explorador, o valor da coleção de sapatos foi estimado em cerca de R$ 50 mil, muitos deles ainda em caixas, com exemplares de Chanel, Christian Louboutin e Nike Air Max. Já os carros — entre eles, uma Mercedes — somam quase R$ 400 mil.
A casa foi abandonada entre 2016 e 2017. Segundo Jeremy, que procura propriedades abandonadas nos Estados Unidos e pesquisa a história delas, a mansão pertencia a um médico chamado Robert. O cirurgião, muito talentoso, tornou-se conhecido na profissão e criou um império com mais de seis consultórios. Em 2006, Robert decidiu construir uma mansão para a família.
Jeremy conta que Robert não economizou ao construir a mansão, de 2,5 mil metros quadrados. O projeto incluiu piscina coberta, complexo esportivo ao ar livre, garagem para quatro carros, biblioteca de mogno e elevador.
A mãe e os filhos sobreviventes ficaram sem qualquer suporte financeiro, e ainda faltava quitar US$ 8 milhões (R$ 40 milhões) de dívidas da casa, além de uma hipoteca de quase R$ 250 mil mensais.
Segundo Jeremy, a família nem cogitou vender a mansão, já que demandaria alguém que tivesse dinheiro, tempo e visão para concluir a construção, que estava 90% pronta. Por causa dos débitos, o banco obteve a apreensão da propriedade. O explorador destaca que os parentes optaram por deixar a casa para trás. Mas o abandono de itens de luxo permanece um mistério.
— Não faz sentido para mim por que essas coisas foram deixadas para trás, pois poderiam ter sido facilmente embaladas e transportadas para fora de casa sempre que a família fosse embora — afirmou o blogueiro, ao entrar na casa e registrar o abandono.
Fonte: O GLOBO
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