Segmentos religiosos mantêm percepções opostas sobre confiabilidade do presidente Lula e do governo federal
Ao longo da campanha presidencial, levantamentos mostravam que o presidente Lula tinha maior simpatia entre os católicos, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro recebia apoio em massa do eleitorado evangélico.
No último ano do governo Bolsonaro, o índice de confiança dos evangélicos no presidente da República marcava 52 pontos na escala de zero a cem do Ipec. Agora, sob o terceiro mandato de Lula, o índice despencou para 43 nesse estrato demográfico.
Já entre os católicos o movimento foi o inverso. O índice de confiança no chefe do Executivo federal estava em 36 no ano passado e pulou para 45 pontos após a mudança no comando do Palácio do Planalto.
Os sinais opostos dos grupos também se refletem nas respostas em relação à confiança no governo federal. A crença no trabalho feito na Esplanada dos Ministérios saltou de 46 pontos para 55 entre os católicos desde 2022, enquanto no grupo dos eleitores evangélicos houve variação na direção oposta: passou de 51 pontos para 49 no período.
O Índice de Confiança Social do Ipec mostra que os católicos confiam mais que os evangélicos no sistema eleitoral brasileiro (com índices 56 e 48, respectivamente). Nos dois grupos, porém, houve recuo em relação ao registrado em 2022 (quando eram de 63 e 53).
Herança das eleições
A desconfiança dos evangélicos em Lula foi alimentada durante o período eleitoral com o uso de notícias falsas sobre sua suposta intenção de fechar templos caso viesse a ser eleito. Enquanto se distanciava ainda mais de Lula, grande parte desse segmento — que corresponde a cerca de um quarto do eleitorado total — se aproximou ainda mais de Bolsonaro, que já acena a esse público muito antes das eleições de 2018.
No último ano do governo Bolsonaro, o índice de confiança dos evangélicos no presidente da República marcava 52 pontos na escala de zero a cem do Ipec. Agora, sob o terceiro mandato de Lula, o índice despencou para 43 nesse estrato demográfico.
Já entre os católicos o movimento foi o inverso. O índice de confiança no chefe do Executivo federal estava em 36 no ano passado e pulou para 45 pontos após a mudança no comando do Palácio do Planalto.
Os sinais opostos dos grupos também se refletem nas respostas em relação à confiança no governo federal. A crença no trabalho feito na Esplanada dos Ministérios saltou de 46 pontos para 55 entre os católicos desde 2022, enquanto no grupo dos eleitores evangélicos houve variação na direção oposta: passou de 51 pontos para 49 no período.
O Índice de Confiança Social do Ipec mostra que os católicos confiam mais que os evangélicos no sistema eleitoral brasileiro (com índices 56 e 48, respectivamente). Nos dois grupos, porém, houve recuo em relação ao registrado em 2022 (quando eram de 63 e 53).
Herança das eleições
A desconfiança dos evangélicos em Lula foi alimentada durante o período eleitoral com o uso de notícias falsas sobre sua suposta intenção de fechar templos caso viesse a ser eleito. Enquanto se distanciava ainda mais de Lula, grande parte desse segmento — que corresponde a cerca de um quarto do eleitorado total — se aproximou ainda mais de Bolsonaro, que já acena a esse público muito antes das eleições de 2018.
Hoje inelegível por decisão do TSE, o ex-presidente pode vir a ser representado nas urnas na próxima eleição pela sua mulher, Michelle Bolsonaro, que é evangélica da Igreja Batista Atitude.
O governo Lula já identificou a necessidade de buscar uma aproximação com o eleitorado evangélico e criou um grupo de trabalho no Planalto para estudar projetos que tramitam no Congresso e que atendam aos pleitos de pastores, conforme noticiou o colunista Lauro Jardim.
Uma das propostas que surgem como um aceno a esse grupo é um pacote de isenção fiscal que propõe, entre outras medidas, a imunidade tributária na compra de bens e serviços e o desbloqueio de R$ 1 bilhão da tributação da folha de pagamento de funcionários das igrejas, retidos pela Receita Federal.
Fonte: O GLOBO
O governo Lula já identificou a necessidade de buscar uma aproximação com o eleitorado evangélico e criou um grupo de trabalho no Planalto para estudar projetos que tramitam no Congresso e que atendam aos pleitos de pastores, conforme noticiou o colunista Lauro Jardim.
Uma das propostas que surgem como um aceno a esse grupo é um pacote de isenção fiscal que propõe, entre outras medidas, a imunidade tributária na compra de bens e serviços e o desbloqueio de R$ 1 bilhão da tributação da folha de pagamento de funcionários das igrejas, retidos pela Receita Federal.
Fonte: O GLOBO
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