Estrada que dá acesso ao presídio ainda segue bloqueada. Rebelião teve início às 9h30 e Avenida Antônio da Rocha Viana, que dá acesso ao IML, foi fechada nesta tarde.

A Polícia Civil confirmou na tarde desta quarta-feira (26) que há mortos no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco. A informação também foi confirmada pelo promotor dos Direitos Humanos do Ministério Público (MP-AC), Tales Tranin. Equipes do Instituto Médico Legal (IML) foram orientadas a se prepararem para atender a ocorrência. Com isso, servidores e peritos de folga foram convocados.

Mesmo após criação de um gabinete de crise para tentar conter a situação, o Governo do Acre nega mortes, não divulgou detalhes da operação e alega que a prioridade é conter a rebelião dentro da unidade.

Além disso, a Avenida Antônio da Rocha Viana, que dá acesso ao IML, foi fechada nesta tarde.

A rebelião no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, nesta quarta-feira (26), ainda não foi controlada. A estrada que dá acesso ao presídio ainda segue bloqueada e a informação do Gabinete de Crise do Governo é de que um policial penal deu entrada no pronto-socorro com tiro de raspão no rosto.


Avenida Antônio da Rocha Viana, onde fica o Instituto Médico Legal, é fechada em Rio Branco após confirmação de mortes pela Polícia Civil — Foto: Aline Nascimento/g1

A rebelião começou às 9h30 da manhã e, até o momento, um policial e dois detentos seguem mantidos reféns. Um preso foi encaminhado ao PS com um ferimento no braço.

No meio da tarde, os presos exigiram a presença do promotor dos Direitos Humanos do Ministério Público, Tales Tranin, para colocar fim à rebelião e se entregarem.

Tranin afirmou que os detentos não se entregaram e que ainda estão em processo de negociação para que os reféns sejam soltos.

Força-tarefa

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou, nesta quarta-feira (26), que dará todo o apoio possível ao governo do Acre, em razão da recente rebelião no Presídio Antônio Amaro. A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) está acompanhando o ocorrido.

Foram enviados operadores de inteligência que estão acompanhando de perto os acontecimentos. Além disso, cerca de 40 agentes da força-tarefa da Senappen estão prontos para serem deslocados para a região, com o objetivo de reforçar as ações de controle da situação e garantir a segurança dos envolvidos, caso necessário.

Fonte: G1/AC