Pesquisa da Fecomércio e Data Control ouviu 100 empresários nos dias 29 e 30 de junho

Quase 40% dos empresários que fizeram contratações nos últimos meses em Rio Branco consideraram questões de gênero no ato de contratação de funcionários, a depender da função desempenhada. Isso é o que diz uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC) em parceria com o Instituto de Pesquisa e Análise de Dados (Data Control).

O levantamento, realizado nos últimos dias 29 e 30 de junho junto a 100 comerciantes locais, tinha como objetivo avaliar a oferta de emprego na capital acreana. Destes, 48% realizaram contratações nos últimos meses.

A amostra alcançada pela pesquisa foi composta por 46% do comércio de vestuário, 13% de variedades, 8% de supermercados, 7% de cosméticos, 6% de óticas, 5% de calçados, além de 12% dos segmentos de farmácias, artigos para festas, materiais de construção civil, móveis e eletrodomésticos; 2% peças para veículos e 1% do comércio de veículos.

Exigências do mercado

Os empresários que contrataram pessoal na capital acreana falaram que exigem algum nível de escolaridade compatível às demandas da empresa. Pelo menos 64% admitiram a exigência de nível médio de escolaridade dos candidatos/contratados, e 21% não demonstraram preocupação com a exigência. Além disso, 12% afirmaram preferir contratação de pessoal com grau de ensino fundamental, e 3% com nível superior.

Com relação ao gênero de pessoal na contratação, 50% disseram não destacar esta exigência, mas 39% admitiram considerar esta necessidade a depender da função a preencher na empresa. Outros 6% admitiram casos de exigência de melhor aparência do candidato, e 5% justificaram a necessidade de gênero para atividades que demandem maior esforço físico.

Sobre à faixa etária, 65% dos empresários entrevistados se mostraram indiferentes à exigência, porém, 28% afirmaram preferir a contratação de pessoas com até 29 anos e, 7%, de pessoas com idades entre 30 e 45 anos.

Sobre demissões, 48% dos empresários destacaram aquelas “sem justa causa”, enquanto 6% reforçaram demissões com justa causa.

Quanto ao incentivo à população desempregada, 50% dos empresários sugeriram que os candidatos se demonstrem proativos e flexíveis às exigências de mercado; além de 30% que recomendaram que, na medida do possível, as pessoas em busca de emprego atualizem ao máximo a respectiva qualificação profissional.

Fonte: G1/AC