Parte dos criminosos invadiu estabelecimento pela parte de trás, outros ficaram em frente da festa e atiraram. Giovana dos Santos de Lima, de 20 anos, morreu. Samu levou feridos para o PS. Ninguém foi preso.
Giovana dos Santos de Lima, de 20 anos, morreu e cerca de 11 pessoas ficaram feridas durante um ataque criminoso a um baile funk na noite desse sábado (12), na Estrada da Floresta, bairro Floresta Sul, em Rio Branco. As vítimas, maioria jovens, participavam do 'Baile de Rua Premium' quando suspeitos chegaram armados e atiraram em várias direções.
O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) informou que parte do grupo criminoso pulou o muro do Parque das Acácias, onde a festa era realizada, pela parte de trás e outras duas pessoas ficaram armadas na frente do espaço em motocicletas.
Após alguns minutos da invasão, os criminosos atiraram nas pessoas e teriam gritado o nome de uma facção criminosa. Houve ainda troca de tiros com os seguranças do local. O grupo fugiu após o ataque.
Vídeos, gravados por populares, que circularam nas redes sociais, mostram as pessoas correndo de dentro do clube e jovens caídos no chão feridos, incluindo na entrada.
Giovana de Lima foi ferida na entrada da festa e morreu no local. Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Polícia Militar e da perícia foram para o local atender a ocorrência.
A equipe da perícia encontrou sete cápsulas de calibre ponto 40 e 14 cápsulas de calibre nove milímetros no chão do clube.
Os feridos foram levados para o pronto-socorro. O Copom explicou que o dono do espaço compareceu ao local e prestou esclarecimentos sobre a festa. Segundo ele, havia segurança particular contratada e controle de entrada de menores.
Giovana dos Santos de Lima não resistiu e morreu após ataque em baile funk — Foto: Reprodução
Ainda segundo o dono, o organizador da festa saiu do local com a família minutos antes do ataque.
Investigações iniciaram
O delegado-geral da Polícia Civil, José Henrique, disse que equipes das delegacias de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estão investigando o ataque. Ele disse que ainda não é possível confirmar se o caso foi uma retaliação de um grupo de criminoso.
"Continuamos trabalhando tentando confirmar as pessoas. É prematuro afirmar qualquer coisa, temos as câmeras na cidade, o pessoal está trabalhando. Não podemos afirmar nada porque trabalhamos com evidências e, se tiver alguma confirmação, vamos pedir a prisão. Temos que saber a motivação, estamos procurando as respostas", destacou.
Ele ressaltou também que as equipes da DHPP já trabalham para identificar os suspeitos de matarem dois homens em Rio Branco, durante à tarde e noite desse sábado, antes do ataque no baile funk.
"Sabemos que a sociedade está cobrando uma resposta imediata, mas não podemos ser irresponsável e afirmar coisas que não temos provas. Temos nossas linhas de investigações, porém, estamos trabalhando para afirmar qualquer coisa", finalizou.
Fonte: G1
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