Em reunião com ministro de Portos e Aeroportos em Brasília nesta quinta (17), coordenador da bancada federal do Acre, Alan Rick (União Brasil) disse que alternativas foram discutidas. Ministro Márcio França afirma que objetivo é garantir que mais pessoas consigam viajar no Acre, e que deve fazer visita ao estado.
Ao lado de representantes do governo estadual e de empresários do setor de turismo, parlamentares do Acre se reuniram com o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, nesta quinta-feira (17) em Brasília. O encontro buscou discutir possíveis soluções para a crise dos voos no estado, causada pela escassez na oferta de viagens e o alto custo.
O coordenador da bancada federal acreana, senador Alan Rick (União Brasil), disse que alternativas foram debatidas, e espera contar com o apoio do Governo Federal para solucionar a questão.
“Uma reunião muito importante, e com encaminhamentos fundamentais para a gente melhorar o atendimento ao povo da Amazônia como um todo. A gente fala em nome do Acre, mas o povo da Amazônia tem sofrido com a ausência de voos, voos muito caros, com horários inapropriados, e com um atendimento muito precário das companhias aéreas à nossa população”, ressaltou.
Na reunião, foram apresentadas as seguintes propostas:
Utilização do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC) para subsídio do querosene de aviação;
Instalação do Instrument Landing System (ILS) no aeroporto de Cruzeiro do Sul;
Construção de aeródromo em Sena Madureira;
Alfandegamento do aeroporto de Rio Branco.
A instalação do ILS é pauta de uma recomendação do Ministério Publico Federal do Acre (MPF-AC) ao Ministério Público do Acre (MP-AC). O órgão federal pede que o MP solicite a utilização do sistema para permitir o fluxo de aeronaves em condições meteorológicas adversas, e assim amenizar o problema da escassez de voos no estado.
O ministro Márcio França afirmou que o objetivo é garantir que mais pessoas consigam viajar no Acre, e que deve fazer uma visita ao estado para acompanhar de perto o problema.
“Nós queremos que mais gente possa voar no Brasil. No Acre, a gente tem 13, 14 mil pessoas que conseguem voar, nessas condições. Se a gente tivesse duas, três vezes isso, muito mais gente voaria, e muito mais gente conheceria o Acre. Então, nós discutimos aqui alternativas importantes, o presidente Lula já havia encomendado que fizéssemos estudos específicos para o Amazonas. Próximos passos, iremos lá, pessoalmente, nesses lugares, preparar essas mudanças importantes na aviação brasileira”, disse.
Alan Rick destacou que o alto custo do querosene é uma alegação constante das companhias aéreas, e agir para diminuir o preço é uma das saídas para aumentar a oferta de voos.
“Todas elas [propostas] vão estar interagindo conosco, responder essas demandas, inclusive algumas delas propostas pelo próprio ministro, como por exemplo o uso do FNAC, do Fundo Nacional de Aviação Civil. Então, eu acho que saímos daqui muito esperançosos, do apoio do ministério, do governo federal pros pleitos do povo acreano”, finalizou.
Fonte: G1
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