Projeto de vinícola, hotel e restaurante em Teresópolis prevê 320 mil garrafas por ano

Está claro que vinho e viagem combinam, mas um empresário quer acrescentar um terceiro elemento a essa harmonização: o Rio.

Enquanto a Serra Gaúcha e até alguns municípios paulistas sorvem os ganhos do incipiente enoturismo à brasileira, ele praticamente inexiste no estado. Para ocupar esse vácuo, Marcelo Maturano — que atua no segmento imobiliário da Região Serrana e do Norte Fluminense há décadas — quer abrir um complexo que abrange vinícola, restaurante e hotel em Teresópolis a partir de 2025.

— Há alguns pequenos produtores de vinho na própria Região Serrana, mas o único projeto de enoturismo no Rio era mesmo o da Vinícola Inconfidência, em Paraíba do Sul. Nossa ideia é explorar o potencial do vinho para diversificar o turismo local — disse Maturano.

Para o projeto, o empresário comprou dois terrenos que, somados, têm 193 hectares. Na área, serão plantadas ao todo 160 mil mudas — 31 mil já estão no solo, aliás, com uvas como Syrah, Cabernet Franc e Sauvignon Blanc. A expectativa é que, a partir de 2025, a vinícola produza até 320 mil garrafas por ano, entre tintos, brancos, rosés e espumantes.

Nenhum dos rótulos chegará ao varejo: a ideia é distribui-lo exclusivamente em restaurantes e hotéis da região. A própria Vinícola Maturano (projeção ao lado) terá já em 2025 um restaurante para 220 pessoas e um “wine bar” para 100 clientes. O plano é, dois anos depois, abrir um hotel com 52 apartamentos e 13 casas.

Para atrair endinheirados cariocas, o complexo terá um heliponto — o trajeto desde o Rio é de 18 minutos. A coordenação do projeto imobiliário é da CIA Multiplataforma. A enóloga Mônica Rossetti será consultora do projeto.


Fonte: O GLOBO