Ex-diretor da PRF é alvo de investigação da Polícia Federal por interferência nas eleições do ano passado

Após a prisão do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques na manhã desta quarta-feira, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) saiu em defesa do aliado de seu pai. Nas redes sociais, o parlamentar ironizou a operação da Polícia Federal que investiga Vasques por interferência nas eleições do ano passado.

"Vasques é quem está sofrendo a real violência política". A Polícia Federal, chefiada pelo amigo íntimo de lula, é usada para perseguição. Atenção PRFs, não TRABALHEM, pois vocês podem ser PRESOS por “ato antidemocrático”. Nem usem camisa do Flamengo com nº 22. O 13 tá liberado", disse o senador.

O parlamentar se refere ao episódio que ocorreu pouco antes do primeiro turno, quando Vasques jfoi presenteado pelo ex-ministro da Justiça Anderson Torres com uma camisa do Flamengo. O item, exibido para a plateia pela dupla no auditório da sede da corporação, durante um evento oficial, trazia nas costas o número 22, usado por Jair Bolsonaro nas urnas. Às vésperas do segundo turno, chegou a pedir votos para o ex-presidente.

Além do filho de Bolsonaro, outros apoiadores já questionaram a operação da PF que ocorre nesta manhã. O termo "Perseguição" já está entre os assuntos mais comentados do Twitter.

No Instagram, a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) repercutiu a notícia: "Perseguição implacável. Viva a democracia!", escreveu. Já o deputado estadual Leandro de Jesus (PL-BA) questionou o motivo da prisão. "Por que foi preso?", disse.

Carlos Jordy (PL-RJ) criticou a base governista em celebração do que considerou uma "decisão arbitrária": "chegará o dia em que todos aqueles que aplaudem se questionarão 'como foi que deixamos chegar a esse ponto?'. Terá sido tarde demais", afirmou.


Fonte: O GLOBO