Europeias já deixaram para trás duas das grandes favoritas do Mundial e agora estão um passo mais perto do bicampeonato
Uma seleção entre as 32 que iniciaram a disputa pela taça da Copa do Mundo Feminina 2023 provou que tem sangue frio para deixar para trás o status de azarã em duelos decisivos e seguir avançando na competição.
No início desta sexta-feira, a Suécia manteve o status de carrasca das favoritas ao vencer o Japão, irreconhecível em relação às últimas exibições, por 2 a 1, que veio seguida da eliminação dos EUA nos pênaltis — outro grande personagem da partida. As europeias, que assim como as adversárias não chegaram à competição com status de favoritas, agora estão na semifinal pela segunda vez seguida.
O jovem elenco do Japão — com média de 24,9 anos, são a quarta equipe mais nova do torneio, empatada com as Filipinas — sentiu a pressão das quartas de final e ficou longe de repetir as belas atuações ao longo de todo o campeonato.
O jovem elenco do Japão — com média de 24,9 anos, são a quarta equipe mais nova do torneio, empatada com as Filipinas — sentiu a pressão das quartas de final e ficou longe de repetir as belas atuações ao longo de todo o campeonato.
A partida foi marcada por chances desperdiçadas, como o pênalti perdido por Ueki, e as Nadeshiko esbarraram na falta de pontaria na finalização e, também, com a má sorte em momentos decisivos. A artilheira sueca Ilestedt abriu o placar, que foi ampliado por Angeldahl e descontado por Hayashi.
O Japão se despediu de maneira melancólica de uma Copa em que havia alcançado o status de forte concorrente em cenas tristes das jogadoras chorando após o apito final.
Japonesas choraram bastante após a eliminação na Copa do Mundo — Foto: Saeed Khan/AFP
O jogo
As suecas impuseram seu ritmo de jogo desde o início, e nos primeiros 25 minutos da partida, mantinham 60% da posse de bola, contra 28% das japonesas e em 12% do tempo, a bola estava em disputa.
O número por si só não representa o fracasso das Nadeshiko, que tiveram três vezes menos a posse do que a Espanha na fase de grupos e conseguiram aplicar uma goleada taticamente perfeita por 4 a 0. O que mudou de lá para cá foi a atitude das jogadoras, que sentiram muito a partida e ficaram longe de apresentar o futebol organizado e efetivo que encantou o mundo nos primeiros quatr jogos do torneio.
A primeira grande chance da Suécia foi através de chute de Blackstenius, que aproveitou bola longa e deixou a zagueira Sugita para trás na corrida, mas a bola foi para fora. A pressão sueca se transformou em resultado aos 32 minutos, quando Ilestedt — que chegou aos quatro gols e se mantém como a artilheira da seleção no Mundial — aproveitou a sobre de um bate-rebate na área e não hesitou em mandar para o fundo da rede.
A primeira grande chance da Suécia foi através de chute de Blackstenius, que aproveitou bola longa e deixou a zagueira Sugita para trás na corrida, mas a bola foi para fora. A pressão sueca se transformou em resultado aos 32 minutos, quando Ilestedt — que chegou aos quatro gols e se mantém como a artilheira da seleção no Mundial — aproveitou a sobre de um bate-rebate na área e não hesitou em mandar para o fundo da rede.
O lance ilustrou o que acontecia com as Nadeshiko durante toda a primeira etapa: perdidas dentro de campo, a seleção que provou ter mais capacidade de organização ao longo do Mundial apenas assistiu a vaga na semifinal ir embora.
As europeias ainda chegaram perto do segundo gol no final da primeira etapa, mas o chute da capitã Asllani parou na trave. Na volta do intervalo, a Suécia não demorou para balançar as redes novamente: aos cinco minutos do segundo tempo, Angendahl ampliou o placar em cobrança de pênalti marcada por toque de mão de Nagano. Para buscar o resultado, o treinador Ikeda sacou Tanaka e Sugita para a entrada de Endo e Ueki, o que recuperou o poder ofensivo do Japão e deu novo ânimo à equipe.
O Japão passou a dominar a partida, e teve boas chances com Hagesawa e Fujino, mas faltou calibrar a pontaria, e a equipe perdeu chances que não teve o histórico de desperdiçar durante todo o torneio. A insistência resulou em gol aos 35 minutos, em uma nova penalidade máxima, que terminou de maneira trágica para as Nadeshiko.
As europeias ainda chegaram perto do segundo gol no final da primeira etapa, mas o chute da capitã Asllani parou na trave. Na volta do intervalo, a Suécia não demorou para balançar as redes novamente: aos cinco minutos do segundo tempo, Angendahl ampliou o placar em cobrança de pênalti marcada por toque de mão de Nagano. Para buscar o resultado, o treinador Ikeda sacou Tanaka e Sugita para a entrada de Endo e Ueki, o que recuperou o poder ofensivo do Japão e deu novo ânimo à equipe.
O Japão passou a dominar a partida, e teve boas chances com Hagesawa e Fujino, mas faltou calibrar a pontaria, e a equipe perdeu chances que não teve o histórico de desperdiçar durante todo o torneio. A insistência resulou em gol aos 35 minutos, em uma nova penalidade máxima, que terminou de maneira trágica para as Nadeshiko.
Ueki foi derrubada na área por Janogy, e na cobrança, a bola explodiu no travessão. Mais uma vez, a Suécia viu seu futuro ser decidido pela GLT (tecnologia da linha do gol, na sigla em inglês), mas diferente da tensão contra os EUA, desta vez a decisão foi mais clara: a bola entrou apenas parcialmente, e a imagem deixa claro que faltou um pedaço considerável para validar o tento.
Perto da linha também foi a falta cobrada por Fujino, que ainda bateu nas costas da goleira Musovic e rolou por vários segundos muito próxima da linha do gol antes de ser afastada pela zaga sueca. Logo depois, o Japão marcou o gol de honra: Hayashi, em campo há apenas sete minutos, aproveitou cruzamento de Ueki e falha de corte das adversárias para mandar para o fundo da rede e recolocar a equipe no jogo. A juíza deu 10 minutos de acréscimos, e o Japão seguiu produzindo até o final, mas o nervosismo tomou conta e as Nadeshiko não conseguiraram alterar o placar.
Agora, a Suécia enfrenta a Espanha na semifinal, marcada para às 4h (de Brasília) da próxima terça-feira. As adversárias também precisaram lutar para vencer a Holanda, na prorrogação, e contaram com o brilho de Salma Paralluelo para chegar à inédita semifinal do torneio.
Fonte: O GLOBO
Perto da linha também foi a falta cobrada por Fujino, que ainda bateu nas costas da goleira Musovic e rolou por vários segundos muito próxima da linha do gol antes de ser afastada pela zaga sueca. Logo depois, o Japão marcou o gol de honra: Hayashi, em campo há apenas sete minutos, aproveitou cruzamento de Ueki e falha de corte das adversárias para mandar para o fundo da rede e recolocar a equipe no jogo. A juíza deu 10 minutos de acréscimos, e o Japão seguiu produzindo até o final, mas o nervosismo tomou conta e as Nadeshiko não conseguiraram alterar o placar.
Agora, a Suécia enfrenta a Espanha na semifinal, marcada para às 4h (de Brasília) da próxima terça-feira. As adversárias também precisaram lutar para vencer a Holanda, na prorrogação, e contaram com o brilho de Salma Paralluelo para chegar à inédita semifinal do torneio.
Fonte: O GLOBO
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