Rubens Dario Paredes Gonzalez, de 22 anos, ficou preso no local até a chegada da polícia; comparsa do suspeito, Ignacio Achacarro Trinidad, de 24, também foi preso

Um homem suspeito de ser ladrão de veículos foi capturado por moradores e amarrado a uma cerca em Amambai, no Mato Grosso do Sul, onde ficou preso até a chegada da polícia. O caso ocorreu na tarde desta terça-feira, quando ele e um comparsa tentavam fugir para o Paraguai com uma picape e uma moto roubadas.

Identificado como Rubens Dario Paredes Gonzalez, o suspeito tem 22 anos e nacionalidade paraguaia. Ele teria sido detido por peões armados, que o conduziram até a cerca de uma fazenda e o amarraram com cordas. Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento em que ele é levado ao local. O homem permaneceu amarrado até a chegada do Departamento de Operações de Fronteira (DOP).

Rubens foi encaminhado para a delegacia de Polícia de Amambai. Antes de ser detido, ele ainda contava com o apoio de um comparsa, também de nacionalidade paraguaia. Identificado como Ignacio Achacarro Trinidad, de 24 anos, ele foi preso pela Polícia Militar. Segundo o portal "Campo Grande News", os dois moram em Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia.

Ainda de acordo com a publicação, os dois tentavam atravessar a fronteira com uma picape Fiat Toro e uma moto na carroceria. Os veículos teriam sido apreendidos por policiais do DOF na madrugada desta terça-feira, mas, na ocasião, a dupla suspeita conseguiu fugir. A picape foi roubada na última quinta-feira, em Carangatatuba, São Paulo. Já a moto foi furtada em Tibagi, no Paraná, em 10 de agosto.

No momento da apreensão dos veículos, os suspeitos fugiram para o mato e chegaram a pedir ajuda em uma fazenda próxima. Eles alegaram que o veículo estava quebrado, mas os funcionários do local decidiram acionar a patrulha rural da PM, que iniciou as buscas. Ignacio foi encontrado caminhando na estrada. Ele confessou ter pago R$ 1,2 mil na moto, e disse que levava os veículos para o Paraguai com Rubens.


Fonte: O GLOBO