A jovem recebeu alta no dia 1º de setembro e a família faz campanha para arcar com os custos do tratamento. Jovem se alimenta por sonda e não retornou à consciência, diz pai.
Ed Elen, de 16 anos, que teve um infarto e paradas cardíacas durante o treino em uma academia de Rio Branco já está em casa em Rio Branco. De acordo com o pai da jovem, Ed Carlos Cabral, ela não reage a estímulos e tem se alimentado por sonda gástrica. A menina saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 18 de agosto e ficou internada no leito de enfermaria do Pronto-Socorro de Rio Branco até o dia da alta, 1º de setembro.
Após passar pela cirurgia para a mudança do tipo de sonda, a adolescente apresentou ainda um quadro de febre, o que deixou a data da alta incerta na época. Mas, segundo a família, após melhora, ela foi liberada pelos médicos.
Aurilene Galvão, mãe da jovem, encabeça uma campanha, com venda de rifas para ajudar a pagar os gastos com o tratamento da filha, pois foi necessário adequações em casa e também comprar medicamentos e outros aparelhos para dar mais conforto à filha.
Ed Carlos contou que o sorteio da primeira rifa já ocorreu e agora iniciaram a campanha para arrecadar novos prêmios e fazer uma segunda rifa.
“Ela já está em casa, mas segue acamada e não responde a muitos estímulos. Ela não voltou totalmente ao nível de consciência, mas está melhorando devagar”, conta.
Segundo o pai, a menina precisa tomar cerca de oito medicamentos diariamente. “A medicação é em pílula, mas a gente dilui e coloca pela sonda. A gente faz as campanhas porque os gastos aumentaram com tudo. Temos que comprar fralda, lenço umedecido, papel toalha e pomada de três tipos. Nem sei como vai vir a conta de luz também, porque o ar-condicionado precisa ser ligado 24 horas”, destaca.
A mãe da adolescente é professora, mas com contrato provisório. Já o pai é autônomo, mas conta que desde o ocorrido quase não tem ido à loja de roupas e os dois contam com a solidariedade das pessoas. Ele pretende depois ver se conseguem levar a adolescente para fora do estado. "Se tiver condições, queremos levar ela pra fora pra ver se reabilita mais rápido, mas vamos depender do governo", disse ao se referir ao tratamento fora de domicílio.
A adolescente é filha única e completou 16 anos no dia 3 de agosto. Aurilene, que é professora, conta que no dia em que a filha passou mal, ela tinha se alimentado normalmente e não sabe o que pode ter ocasionado o infarto. “Os médicos ainda estão investigando o que causou tudo isso”.
Ela nega ainda que a adolescente tenha tomado pré-treino ou energético antes de ir à academia.
Fonte: G1
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