Por conta da seca, ‘Operação Estiagem’ atende 27 comunidades rurais com abastecimento de água por meio de carros-pipas.

A falta de chuvas tem causado uma crise hídrica preocupante na capital acreana, Rio Branco. Nesta segunda-feira (11), o Rio Acre marcou 1,64 metro, segundo dados da Defesa Civil Municipal.

Até o momento, setembro contabiliza um acumulado de apenas 37,6 milímetros de chuva. O esperado para todo o mês é de 91 milímetros. Conforme os dados da Defesa Civil, dos 11 dias deste mês, apenas em três ocorreram chuvas, indicando uma prolongada e severa estiagem.

Apesar do nível baixo, na comparação com o dia 1 de setembro, o manancial teve uma alta de 17 centímetros nessa segunda. E, segundo o coordenador da Defesa Civil da capital, coronel Cláudio Falcão essa leve melhora foi impulsionada por chuvas nas cabeceiras no interior e a previsão é de que ele volte a baixar nos próximos dias.

Atualmente, a menor cota histórica do Rio Acre é de 1,25 metro, que foi registrada em 2 de outubro de 2022. Com a situação crítica de falta de chuvas este ano, a previsão, segundo Falcão, é de que o manancial se aproxime dessa cota.

“Nós chegamos a 1,47 esse mês e devido às chuvas que aconteceram ao longo da bacia, acabamos oscilando e chegando a 1,72 metro no sábado (9), mas ele voltou a regredir. A tendência é que o rio se mantenha, em breve, abaixo de 1,5 metro, podendo alcançar a cota crítica do ano passado", disse.

Operação Estiagem

Como resposta a essa crise, a Defesa Civil Municipal implementou a “Operação Estiagem” desde 17 de julho, que atualmente atende 27 comunidades rurais em Rio Branco com o abastecimento de água por meio de carros-pipas. E a previsão é de que seja ampliado para 30 localidades nos próximos dias.

Conforme o coordenador do órgão, estão sendo distribuídos cerca de 5 milhões de litros de água por mês e ao menos 17 mil pessoas estão sendo contempladas.

Fonte: G1