O GLOBO publica quarto episódio da série 'Tem que Ler' com dicas de médicos para uma vida mais longa e feliz

O câncer é responsável hoje por cerca de 10 milhões de mortes no mundo a cada ano, número inferior apenas ao total de óbitos resultantes de doenças cardiovasculares. A ciência tem avançado no desenvolvimento de novos medicamentos que buscam reduzir esse impacto. No entanto, existe uma série de mudanças de hábitos sabidamente capazes de diminuir a chance de os tumores surgirem em primeiro lugar, além de melhorarem a qualidade de vida dos pacientes.

Por isso, a convite do GLOBO, oncologista Fernando Maluf, diretor associado do Centro de Oncologia da Beneficência Portuguesa e membro do comitê gestor do Hospital Israelita Albert Einstein, ambos em São Paulo, e fundador do Instituto Vencer o Câncer, fala sobre 10 maneiras de se viver mais e melhor dentro de sua especialidade, prevenindo o câncer ou tendo uma melhor resposta ao tratamento.

Veja aqui o vídeo com o depoimento do oncologista Fernando Maluf:

A seguir, duas dicas do oncologista. Assinante O GLOBO tem acesso a todas as dicas em ambiente especial, clique aqui e confira.

Controle o estresse

Em relação ao estresse, não existe uma obviedade de que ele possa causar câncer, mas são muitas as evidências que sugerem uma relação de modo indireto. O estresse crônico interfere na produção de hormônios, o que pode diminuir a imunidade do indivíduo em relação às células que combatem o câncer.

Esteja em dia com os exames de rastreamento

Existem diversos exames que possibilitam diagnosticar precocemente vários tipos de tumores, como a mamografia para o câncer de mama, o papanicolau, para o câncer do colo do útero, o PSA e o toque retal, para o câncer de próstata, a colonoscopia, para o câncer de intestino, a tomografia de tórax para os tabagistas ou ex-tabagistas e o exame clínico para verificar a existência de pintas e manchas suspeitas na pele.

Em grande parte dos tumores diagnosticados no início, graças ao exame de prevenção e rastreamento, a chance de cura é bastante alta.


Fonte: O GLOBO