Na manhã desta quarta-feira (20) o deputado estadual Fagner Calegário (Podemos), expressou sua solidariedade e preocupação com os trabalhadores terceirizados que atuam no Pronto Socorro, destacando os desafios enfrentados por eles em um ambiente de incertezas econômicas, onde seus salários seguem atrasados.
Em seu pronunciamento, Calegário lamentou as dificuldades que alguns trabalhadores estão enfrentando e enfatizou a importância de unir forças para encontrar soluções para esses problemas.
“Infelizmente, hoje não dá para deixar passar despercebido o que aconteceu ontem com a manifestação desses trabalhadores em frente ao Hospital. Então fica minha solidariedade a todos que estão passando por essa dificuldade, precisamos unir forças e dar uma resposta a esses pais e mães de família”, disse.
Calegário seguiu relatando questões acerca da relação desgastada entre as empresas terceirizadas e o governo, devido à falta de repasse de verbas pelo serviço oferecido. Ele questionou até quando as agências conseguirão suportar a atual situação e destacou o constrangimento tanto para os trabalhadores, quanto para os empresários, que podem se tornar alvo do Ministério do Trabalho.
O parlamentar também ressaltou a importância de não generalizar todas as empresas, destacando que existem agências sérias e aptas para contratação que, no entanto, evitam fechar contratos com o governo devido à falta de pagamento por parte do executivo. Ele enfatizou a necessidade de apurar a responsabilidade, afirmando: “Precisamos apurar de quem é a responsabilidade. Nem sempre é do empresário.”
Um dos pontos críticos mencionados pelo deputado foi o grande montante de dinheiro devido às empresas terceirizadas do Acre, que atualmente somam 50 milhões. Ele levantou a questão de como é possível cobrar liquidez e saúde financeira dessas empresas se o executivo não cumpre os contratos assinados com elas.
“Encerro meu discurso fazendo um apelo à unidade entre os deputados para buscar uma solução pacífica junto ao governador, visando resolver os desafios enfrentados pelos trabalhadores e as empresas terceirizadas no estado”, concluiu.
Fonte: ALE/AC
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