Comentários e memes sobre a atriz e influenciadora Dora Figueiredo se espalham pelas redes sociais. Ela contou que perdeu dinheiro após obra e teve que se mudar porque aluguel foi reajustado: "burrice minha"

Na onda de brincadeiras desencadeadas nas redes sociais por conta da "saga do apartamentinho colorido" da influenciadora e atriz Dora Figueiredo, até o MTST pegou carona. Em sua página oficial, o movimento fez um post em referência ao caso da jovem que alugou um apartamento, fez uma megareforma — inclusive instalando uma jacuzzi na varanda — e viu seu aluguel aumentar. Nos vídeos em que ela contou toda sua história, a própria resumiu o erro de ter feito tanto investimento num imóvel alugado: "burrice minha".

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto publicou no X (antigo Twitter) uma piada que logo foi entendida como uma indireta para o imbróglio que ganhou grande repercussão na internet esta semana: "Erros que sem-teto jamais cometeriam: reformar apartamento alugado". Logo a postagem, ganhou comentários que se dividiram entre debochados e haters do próprio movimento: "Só invade o que é dos outros, né", disse uma usuária da rede. Outra preferiu elogiar o bom-humor do MTST: "Eu quero andar no recreio com vocês".

Memes brotaram todo dia

O caso da atriz Dora Figueiredo voltou ao topo dos mais lidos e compartilhados nesta quarta-feira com uma enxurrada de memes sobre o fato de a influenciadora ter gastado dinheiro a ponto de valorizar o imóvel e ver o valor de seu aluguel disparar. O pequeno imóvel ganhou uma grande reforma que durou mais de seis meses, de acordo com ela, chegando a um ano, período em que teve que pagar dois aluguéis e ainda arcar com as despesas da obra. 

Depois disso, contou Dora, o proprietário do imóvel propôs um reajuste que ela afirma não ter como pagar. E precisou se mudar. Mais tarde, ela fez um post em sua página no Instagram, que tem mais de 700 mil seguidores, chamado "Rip, apartamentinho colorido" em que ela lamenta o desfecho do que seria a realização de um grande sonho.

Dora Figueiredo e a saga do "apartamentinho colorido" — Foto: Reprodução

Os memes não param de surgir. Em um deles, dois presidiários conversam. Um deles pergunta ao outro: "Eu matei uma pessoa, e você?". A resposta foi: "Eu reformei um apartamento alugado". No terceiro quadrinho do desenho, os dois aparecem distanciados, cada um numa ponta do banco. 

Em uma foto, um internauta posta um outro projeto supostamente da empresa de arquitetura responsável pela obra no apê da influenciadora em que o microondas aparece instalado no armário, mas junto ao chão da cozinha. Como a dona da empesa havia se pronunciado sobre as críticas, de forma indireta e destacando sua experiência profissional, a imagem ganhou a legenda: "Eu nasci há 10 mil anos atrás. Microondas no chão".

Estratégia de marketing?

Entre os que defendem a influenciadora e os que acham graça da mancada, o público não para de se divertir. A repercussão gigantesca de uma história banal foi considerada, ao fim, uma grande estratégia de marketing pessoal, na análise de uma usuária da rede X: "O que podemos aprender com Dora Figueiredo? Que você pode ser totalmente inepto em ser um adulto funcional, mas ainda assim ser um gênio do marketing de influência".

Muitos acreditam que Dora Figueiredo queria ser firmar mostrando o antes e depois de imóveis alugados por ela, como outras blogueiras especializadas nesse nicho. Chegaram a citar que houve um outro caso em que a influenciadora chegou a fechar negócio com um imóvel, mas desistiu e acabou tendo que devolver parte do dinheiro empregado. Dora Figueiredo não foi localizada para comentar a comoção causada pelo seu relato. 

No entanto, para se defender das acusações, inclusive de que já teria tido problemas anteriores, ela se pronunciou pelo X: "Imagina ser uma trambiqueira viciada em PERDER DINHEIRO para dono de apartamento? ", questiona, para completar: "Eu só me fodo com essas coisas, essa é outra tour que eu me ferrei e perdi dinheiro....mas eu sou trambiqueira porque queria realizar um sonho de ter um apartamento bonito sem ter o dinheiro para comprar".


Fonte: O GLOBO