'Depois de três meses que o Luca tinha nascido, comecei a sentir uma peruca caindo do meu cabelo', relata a atriz em entrevista

Uma grande queda nos fios de cabelo pode ser uma das consequências do pós-parto. A atriz Claudia Raia revelou recentemente, durante sua participação no programa 'Conexão Vivabem', que sofreu com a perda em grandes quantidades de fios por conta de uma condição ligada ao estresse sentido durante o período de gravidez.

"Depois de três meses que o Luca tinha nascido, comecei a sentir uma peruca caindo do meu cabelo", conta a artista.

Como isso acontece?

Chamado de eflúvio telógeno, este quadro inclui a queda de cabelo e é considerado comum no Brasil. Ele não está somente ligado ao estresse gestacional, mas a diversas situações rotineiras que podem alterar o relógio biológico dos folículos pilosos (estrutura da pele humana que produz os fios de cabelo).

Dentre essas situações estão:
  • Perda de peso;
  • Infecções;
  • Estresse emocional de qualquer tipo;
  • Carência de ferro;
  • Cirurgias;
  • Febre alta;
  • Parar de tomar anticoncepcional;
  • Dietas rígidas.
Além disso, o início da queda se dá após 3 meses do evento que causou o estresse. O paciente começa a perceber uma grande quantidade de fios espalhados em roupas, no ralo do banheiro, na escova de cabelo e no chão.

O couro cabeludo contém cerca de 100 mil fios, e 10% deles estão na fase telógena, que dura um total de 100 dias. Por isso, o normal de queda seja de 100 a 150 por dia. No entanto, esse valor pode variar em cada caso.

Os fios passam por três fases: anágena (de crescimento), geralmente 85 a 90% do total, cátagena (fase de regressão), com 1%, e telógena (preparação para a queda), cerca de 10 a 15%. Com esta condição, um número acima do normal deles passa para a fase telógena ao mesmo tempo.

Tratamento

Segundo especialistas, o eflúvio causado por gravidez não exige nenhum medicamento como tratamento, pois após o paciente se recuperar do período complicado, o couro cabeludo volta ao normal.

No entanto, em casos que a queda passa da marca de 6 meses é necessário o acompanhamento de um médico(a) dermatologista para que seja avaliado se o eflúvio pode estar ligado a alguma doença e seja indicado um tratamento.


Fonte: O GLOBO