O IBC-Br, indicador de atividade econômica do Banco Central, mostrou queda de 0,77% em agosto, segundo dados divulgados há pouco. O desempenho negativo tem a ver principalmente com a perda de fôlego do volume de serviços e com o fim do impacto sazonal da safra recorde de grãos, que beneficiou a economia brasileira no primeiro semestre.
Após os serviços mostrarem queda inesperada em agosto, recuando 0,9%, os dados do comércio divulgados pelo IBGE na última quarta também confirmaram a falta de dinamismo da atividade econômica. O setor ficou quase estável, com alta de apenas 0,2%, mas a má notícia veio mesmo do varejo ampliado (que inclui veículos, atacado e construção), que tombou 1,3%.
Já a produção industrial avançou 0,4% em agosto, em mais um movimento ´perde e ganha´que vem caracterizando o desempenho do setor (ou seja, a indústria tem queda em um período e se recupera no próximo porque a base de comparação é fraca).
Para economistas, o cenário confirma a expectativa de perda de fôlego da economia no terceiro trimestre, elevando a chance de uma queda do PIB no período (lembrando que no segundo trimestre a atividade foi impulsionada pela safra de grãos recorde e cresceu 0,9%).
Fonte: O GLOBO
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