Beisebol/softbol e squash têm histórico maior no país, enquanto flag tenta se popularizar, e críquete e lacrosse ainda buscam consolidação
O Comitê Olímpico Internacional (COI) indicou ontem a entrada de cinco esportes nas Olimpíadas de 2028, em Los Angeles (EUA): beisebol/softbol, squash, flag football, críquete e lacrosse. No entanto, eles ainda não estão confirmadas nos Jogos, o que deve acontecer em votação na próxima semana.
No Brasil, apenas o flag não tem sua confederação própria, mas é abraçado pela Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA), já que é uma variação deste esporte, sem contato entre jogadores. Em 2021, as seleções feminina e masculina disputaram o Mundial de flag, disputado em Israel. Recentemente, a CBFA e a NFL firmaram parceria para fomentá-lo entre jovens.
A entidade responsável pelo beisebol e softbol (CBBS) foi fundada em 1990 e organiza os campeonatos nacionais. O beisebol já esteve presente em seis edições de Jogos Olímpicos e o softbol (modalidade feminina), em cinco. Ambas são parte do programa dos Jogos Pan-Americanos.
A seleção brasileira de beisebol disputará o Pan de Santiago (Chile), que começa na sexta (20). No entanto, nunca foi à uma Olimpíada e, frente a tantas equipes fortes em uma competição que costuma ter poucos participantes, a classificação é considerada difícil.
O squash é outro esporte que teve sua confederação brasileira (CBS) fundada nos anos 1990, e também está no Pan, desde 1995. O Brasil tem nove medalhas, duas de prata e sete de bronze, a última vencida em 2011. A modalidade deve estrear em Olimpíadas.
Já os outros dois esportes — que foram olímpicos há mais de 100 anos — têm menos destaque. A Confederação Brasileira de Cricket (CBC) é datada de 2001. A seleção feminina teria potencial maior para chegar a uma Olimpíada. Em setembro, a equipe foi 3ª colocada na classificatória sul-americana para a Copa do Mundo.
Por fim, o lacrosse, comum em países da América do Norte, caminha a passos lentos no Brasil. A confederação tem pouco tempo de existência, é sediada nos Estados Unidos, e a seleção não possui histórico internacional.
Fonte: O GLOBO
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