Durante sessão ordinária realizada na manhã desta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Pedro Longo (PDT) ocupou a tribuna para pedir que antes de serem feitas acusações aos investigados pela Operação Ptolomeu, seja esperado que primeiro ocorra a denúncia formal e o julgamento.
A Operação investiga possíveis casos de corrupção e lavagem de dinheiro na cúpula do governo do Estado do Acre, envolvendo o governador Gladson Cameli (PP). Ela foi deflagrada no Estado em 2021, mas até o presente momento não foi feita uma denúncia formal aos investigados.
“Ainda não houve uma denúncia formal que permitisse aos acusados a oportunidade de se defenderem. A falta de uma denúncia tem gerado incertezas. Estamos em outubro de 2023 e sem conclusão de nada ainda. A princípio, alegaram que R$ 800 milhões teriam sido desviados do Estado, o que seria um absurdo, pois isso quebraria o Acre. Atualmente, alegam ser apenas R$ 16 milhões. Vejam o absurdo”, atentou.
Pedro Longo também fez referência a casos anteriores de investigações no Acre, onde acusações graves foram feitas, mas, ao final, os acusados foram inocentados. Ele mencionou o caso do ex-prefeito Marcus Alexandre, que enfrentou diversas acusações e, posteriormente, foi inocentado.
“O Acre já assistiu muitos inquéritos absurdos, onde, após causar horrores na vida das pessoas, foi comprovada a inocência delas. O Marcus Alexandre enfrentou várias acusações e depois inocentado. A Máfia dos Precários também foi outro exemplo, onde pessoas ficaram por quase dois anos sofrendo acusações irreais.”
“Por tudo isso, nós da base acreditamos na inocência do governador. Não adianta ficar lendo inquérito da Polícia Federal, pois vários já tivemos e ao final veio a inocência. Eu torço para que logo haja denúncia, pois é a partir dela que os acusados poderão se defender. O tempo está se prolongando demasiadamente”, concluiu.
Fonte: ALE/AC
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