Alunos de Tiradentes, Santa Cruz de Minas e São João del-Rei estão sem atividades escolares presenciais; medidas são preventivas contra a bactéria Streptococcus pyogenes
As escolas de três municípios mineiros tiveram as aulas suspensas como medida preventiva contra a bactéria Streptococcus pyogenes. A iniciativa foi tomada depois que três crianças morreram com sintomas de infecção bacteriana. Os óbitos ocorreram em São João del Rei, mas as atividades escolares presenciais também foram interrompidas em Tiradentes e Santa Cruz de Minas.
As vítimas são três crianças, de 3, 9 e 10 anos de idade. Os óbitos aconteceram nos últimos dois meses e não foi informado se as vítimas estudavam na mesma escola. Os sintomas observados nas crianças eram de amigdalite, febre, vômito, manchas e infecção na pele.
As aulas em São João del Rei foram suspensas pela prefeitura nesta terça-feira. A previsão é de que as crianças voltem às salas de aula no dia 6 de novembro. Neste período, as unidades escolares passarão por uma desinfecção e limpeza.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que, conforme os critérios técnicos, São João del Rei não enfrenta um surto. A informações foi dada ao jornal Estado de Minas. O órgão também explicou que acompanha os casos e amostras estão sendo analisadas em laboratório para identificar a real causa das mortes.
Nesta quarta-feira, as prefeituras de dois municípios vizinhos tomaram a mesma iniciativa de São João del Rei. Em Tiradentes, a administração municipal suspendeu as aulas nesta quinta e sexta-feira "para a realização de desinfecção completa dos ambientes escolares", conforme nota publicada nas redes sociais. A medida foi tomada "visando garantir a segurança de nossos alunos, profissionais e comunidade". As aulas devem ser retomadas na segunda-feira, dia 30 de outubro.
Em Santa Cruz de Minas, a prefeitura suspendeu a partir desta quarta-feira as atividades em toda a rede municipal por tempo indeterminado. A gestão municipal também tomou a "medida prioritária" de desinfetar locais públicos, como praças e parquinhos, assim como as escolas, "de modo a precaver o contágio e disseminação da bactéria Streptcoccus pyogenes".
Fonte: O GLOBO
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