Crime foi descoberto no início de 2022, mas sentença saiu apenas neste mês de novembro. Uma das vítimas tem mais de 30 anos e relatou ter sido abusada pelo pai quando era pequena.

Um homem de 54 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (23) por estupro de vulnerável. Ele é acusado de abusar sexualmente três filhas. Por conta do crime, o homem foi condenado a mais de 34 anos de prisão.

O crime foi descoberto no início de 2022 em Rodrigues Alves, interior do Acre. A Polícia Civil investigou o caso e encaminhou o inquérito para a Justiça. O julgamento do acusado ocorreu neste mês de novembro e a Justiça determinou a prisão dele.

Os policiais iniciaram as buscas pelo acusado na zona rural da cidade. O delegado Marcílio Laurentino explicou que o homem foi encontrado após os policiais falarem com um filho dele.

"Agora saiu a sentença dele, foi julgado, teve a instrução. O delegado não tinha representado de imediato pela prisão dele. Ligamos para o filho dele e o localizamos, ele estava na cidade", complementou.

Ainda segundo o delegado, duas das vítimas eram menores quando o crime foi descoberto. A terceira já estava na fase adulta, mas relatou que foi abusada quando era pequena pelo pai. "Uma já tem mais de 30 anos, mas falou que quando era adolescente também era abusada", relatou.

O homem foi encaminhado para o Presídio Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, cidade vizinha.

Veja como denunciar casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes:

  • Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
  • Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
  • Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
  • Qualquer delegacia de polícia;
  • Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
  • Conselho tutelar: todas as cidades possuem conselhos tutelares. São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito;
  • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
  • WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
  • Ministério Público;
  • Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Fonte: G1