Projeto crucial para que socialista garantisse segundo mandato a frente do governo espanhol foi recebido com fúria pela direita do país
O projeto, vital para que o líder de esquerda garantisse seu segundo mandato a frente do governo, poderia livrar líderes e ativistas que tentaram tornar a região independente de processos judiciais, e provocou uma forte reação de diversos setores da sociedade, incluindo um manifesto de militares reformados pedindo um golpe de Estado.
De acordo com a Delegação do Governo, este foi o maior ato realizado nos últimos dias contra a anistia. Reunidos na Plaza Cibeles, no coração de Madri, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra Sánchez, enquanto agitavam bandeiras da Espanha e da União Europeia. “Sánchez traidor”, “Sánchez para a prisão” e “Catalunha é Espanha” eram algumas das palavras de ordem.
— O que [Pedro Sánchez] quer é desmembrar a Espanha, ter o País Basco de um lado e a Catalunha do outro, e dizer que nada aconteceu, que os juízes não valem nada — disse María Ángeles Galán, aposentada de 65 anos que compareceu a manifestação. — Ele não é um premier, é um criminoso.
O Partido Socialista Operário da Espanha (PSOE), liderado por Sánchez, ficou em 2º nas eleições legislativas realizadas em julho. Embora o conservador Partido Popular (PP), dirigido por Alberto Núñez Feijóo tenha ficado em primeiro, o premier conseguiu assumir o poder após costurar uma série de acordos para formar maioria no Parlamento. Isso incluiu conquistar o apoio da extrema esquerda e de partidos nacionalistas e independentistas da Catalunha e do País Basco.
Em troca do apoio, essencial para alcançar a maioria com a qual ser investido, Sánchez aceitou uma série de exigências, incluindo um projeto de anistia para líderes separatistas e ativistas processados pelo seu envolvimento na tentativa fracassada de se separar da Catalunha em 2017.
Ao chegar no protesto deste sábado, Feijóo, exigiu que o premier não construísse “muros” nem “estressasse a sociedade” e afirmou que “uma coisa é ter poder e outra coisa é estar certo". O presidente do Vox, Santiago Abascal, pediu a Feijóo uma reunião para coordenar a resposta da direita à anistia, mas não houve nenhuma aparição conjunta dos líderes durante o comício.
Fonte: O GLOBO
De acordo com a Delegação do Governo, este foi o maior ato realizado nos últimos dias contra a anistia. Reunidos na Plaza Cibeles, no coração de Madri, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra Sánchez, enquanto agitavam bandeiras da Espanha e da União Europeia. “Sánchez traidor”, “Sánchez para a prisão” e “Catalunha é Espanha” eram algumas das palavras de ordem.
— O que [Pedro Sánchez] quer é desmembrar a Espanha, ter o País Basco de um lado e a Catalunha do outro, e dizer que nada aconteceu, que os juízes não valem nada — disse María Ángeles Galán, aposentada de 65 anos que compareceu a manifestação. — Ele não é um premier, é um criminoso.
O Partido Socialista Operário da Espanha (PSOE), liderado por Sánchez, ficou em 2º nas eleições legislativas realizadas em julho. Embora o conservador Partido Popular (PP), dirigido por Alberto Núñez Feijóo tenha ficado em primeiro, o premier conseguiu assumir o poder após costurar uma série de acordos para formar maioria no Parlamento. Isso incluiu conquistar o apoio da extrema esquerda e de partidos nacionalistas e independentistas da Catalunha e do País Basco.
Em troca do apoio, essencial para alcançar a maioria com a qual ser investido, Sánchez aceitou uma série de exigências, incluindo um projeto de anistia para líderes separatistas e ativistas processados pelo seu envolvimento na tentativa fracassada de se separar da Catalunha em 2017.
Ao chegar no protesto deste sábado, Feijóo, exigiu que o premier não construísse “muros” nem “estressasse a sociedade” e afirmou que “uma coisa é ter poder e outra coisa é estar certo". O presidente do Vox, Santiago Abascal, pediu a Feijóo uma reunião para coordenar a resposta da direita à anistia, mas não houve nenhuma aparição conjunta dos líderes durante o comício.
Fonte: O GLOBO
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