O controlador do Botafogo, John Textor, e o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, têm se aproximado bastante nas últimas semanas. Sobretudo após o rompimento de Lopes, que também é vice-presidente da CBF, ter rompido com a atual gestão da entidade.
Como se sabe, John Textor e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, não têm a melhor das relações. Rodrigues, inclusive, processa Textor por calúnia por ter sido chamado de corrupto pelo americano após uma partida do Botafogo contra o Palmeiras, quando o americano responsabilizou a arbitragem e a CBF pela derrota de seu clube.
Por causa de suas declarações, Textor também foi denunciado no STJD. Para defendê-lo, o americano deixou de lado o advogado que atuava na área desportiva do clube e contratou Luciana Lopes, filha de Rubens. Até aí, tudo bem. Luciana é uma renomada advogada na área.
Dias depois, em um evento da FERJ sobre o Campeonato Carioca do ano que vem, Rubens Lopes anunciou que por indicação do Botafogo, contratou a empresa Good Game para fazer uma análise sobre o desempenho dos árbitros durante os clássicos e jogos finais do campeonato. Essa foi justamente a empresa contratada por Textor para elaborar um estudo que apontou que o Botafogo foi prejudicado ao longo do Campeonato Brasileiro por erros dos árbitros em campo ou pelo VAR.
Na semana passada, Textor foi julgado pelo STJD. Na 5ª Comissão Disciplinar, ele foi defendido por Luciana Lopes, como já citado, mas teve Rubens Lopes sentado na plateia do tribunal acompanhando o julgamento pessoalmente. O americano foi suspenso por 35 dias, mas um efeito suspensivo revogou a decisão até que ela seja analisada pelo colegiado do Pleno do STJD.
Fonte: O GLOBO
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