Voo MH370 partiu da Malásia com destino a China e desapareceu com 239 pessoas a bordo

Um dos maiores mistérios da aviação global ganha novos contornos nove anos após o incidente. Kil Olver, um pescador de 77 anos, veio a público afirmar ter retirado do mar a asa do jato que fez o voo MH370, da Malaysia Airlines, poucos meses após o desaparecimento. A aeronave sumiu misteriosamente dos radares em 8 de março de 2014 com 227 passageiros a bordo e 12 tripulantes.

O pescador contou ao principal jornal australiano, “Sydney Morning Herald”, que rebocou com sua embarcação de pesca o que parecia ser a asa do avião em setembro ou outubro de 2014, a 55 km da costa do sul da Austrália — depois que destroços foram descobertos nas praias do leste da África, concluiu-se que o MH370 havia caído em algum lugar no sul do Oceano Índico, perto do oeste da Austrália.

Olver chegou a informar o achado às autoridades australianas, mas a Australian Maritime Safety Authority (AMSA) teria dito que provavelmente se tratava de um pedaço quebrado de um contêiner. Ao jornal australiano, no entanto, o órgão marítimo afirmou não ter registros oficiais do contato do pescador.

— Isso foi há anos, estava com minha consciência pesada e agora eu limpei e contei minha história — disse o homem ao “Daily Mail Australia”.

Teorias sobre o que aconteceu com o voo MH370 continuam a tomar as redes sociais. Uma delas, por exemplo, diz que o sumiço aconteceu a partir de um plano do piloto Zaharie Ahmad Shah de cometer suicídio seguido de assassinato dos passageiros. A suposição foi reforçada após as investigações indicarem que as mudanças de rota e desativação dos meios de comunicação da aeronave foram feitas manualmente, entretanto, o governo da Malásia assegurou ter examinado piloto e copiloto e ambos não apresentaram comportamentos suspeitos antes da decolagem.

Outra hipótese criada aponta que o avião teve o voo interrompido por militares russos como forma de desviar as atenções, que estavam voltadas para a ocupação da Crimeia pelo exército de Moscou. A teoria foi reforçada pois cerca de quatro meses depois outra aeronave da Malaysia Airlines, a MH17, foi abatida por um míssil russo ao sobrevoar a Ucrânia.

O relatório oficial da empresa responsável pelo voo indicou que a rota do avião foi alterada manualmente em direção ao Mar Andaman, no sul da Birmânia.


Fonte: O GLOBO