Virou rotina, a pichação de espaços públicos com símbolos de organizações criminosas.
A briga por território e comando pelo tráfico de drogas na capital acreana está presente na vida do morador da capital acreana. Inclusive, a presença das organizações criminosas é visual.
Virou rotina, a pichação de espaços públicos com símbolos de organizações criminosas. O registro feito é um sinal de qual facção domina determinado território. A pichação desses espaços chegou às escolas públicas em vários pontos de Rio Branco.
Nos últimos dias, foi a vez do Colégio Barão do Rio Branco (conhecido como Cerb) uma das mais tradicionais escolas da capital acreana, localizada no centro da cidade, ser pichada com as iniciais de uma facção que atua em Rio Branco.
A reportagem do ac24horas procurou a Secretaria de Educação para um posicionamento sobre o assunto. A SEE, por meio de sua assessoria, alegou que existe o policiamento escolar, mas que a modalidade não atua em relação ao dano ao patrimônio público, já que as pichações são feitas fora do horário escolar, principalmente, nas madrugadas.
Colégio Barão do Rio Branco (conhecido como Cerb) uma das mais tradicionais escolas da capital acreana
No entanto, a SEE afirmou que gastou em torno de R$ 100 milhões em mais de 100 escolas com serviços de manutenção predial, onde está incluída a pintura dos espaços pichados nas unidades educacionais.
Já a Polícia Militar, responsável pelo policiamento ostensivo, que tem o poder de atuação para inibir esse tipo de prática, alegou que atua no dia-a-dia, mas admitiu que é uma tarefa difícil.
“Existe o policiamento ordinário feito pelas as RP’s e o serviço especializado (GIRO, COE, ROTAM, BPTRAN e COMUNITÁRIO), que no dia-dia coíbem essa prática. No entanto, é uma tarefa difícil. Não existe um policiamento específico para coibir as pichações, essa é uma demanda absolvida nas demais modalidades de policiamento de preservação da ordem pública”, informou a Polícia Militar.
Fonte: AC24Hs
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