Vyacheslav Kovalskiy acredita ter matado um oficial russo com o tiro registrado em 18 de novembro

Um atirador ucraniano está reivindicando o título de tiro preciso a uma distância recorde de 3,9 quilômetros. O ex-empresário acredita ter matado um oficial russo, e já havia começado a guardar seu rifle quando a bala atingiu o alvo.

Atirador ucraniano reivindica novo recorde mundial após matar soldado russo a 3,7 km de di

O tiro de Vyacheslav Kovalskiy em 18 de novembro viajou em cerca de 9 segundos para matar o soldado inimigo, de acordo com imagens revisadas pelo The Wall Street Journal.

— Eu estava pensando que os russos agora saberiam disso que os ucranianos são capazes. Deixe-os ficar em casa e ter medo. — disse o atirador à mídia local.

Vyacheslav Kovalskiy — Foto: Reprodução/Redes sociais

Kovalskiy é membro da divisão de contra-espionagem militar do Serviço de Segurança da Ucrânia. No vídeo divulgado, ele observa soldados russos cortando madeira, mas os consideraram de escalão muito baixo para atirar, segundo o WSJ. Mas, depois, aparece um grupo de outros soldados e os ucranianos notaram que um deles era um oficial dando ordens.

Kovalskiy estava imóvel há horas, em temperaturas quase congelantes, quando recebeu a ordem de atirar em seu alvo a quase quatro quilômetros de distância. Seu colega usa um laser para medir a distância, um software especializado e dados meteorológicos para calcular os efeitos do vento, umidade, temperatura e até mesmo a curvatura da Terra.

Nem a Ucrânia, nem Kovalskiy, revelaram a localização geográfica do tiro. Alguns atiradores e especialistas em balística entrevistados disseram que o tiro era possível, mas muito difícil de executar.

— Para o atirador convencional, existem tantas variáveis ​​que são difíceis de quantificar, então a realidade é que qualquer coisa acima de 1.300 metros [cerca de 4.265 pés] pode ser mais sorte do que habilidade — disse Steve Walsh, ex-instrutor de atiradores da Marinha dos EUA ao WSJ.

O especialista em balística dos EUA, Brad Millard, disse ao jornal que o tempo de 9 segundos da trajetória do tiro no vídeo era preciso.


Fonte: O GLOBO