Objetos parecem serem ligados ao mito de Cibelle e Átis, ao ciclo de vida das estações e à fertilidade da terra

Pesquisadores desenterraram treze estatuetas de barro dentro de uma sala da casa de Leda e do Cisne, na Via do Vesúvio, em Pompeia, na Itália, cidade do Império Romano que foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 d.c.

As figuras de terracota têm aproximadamente 15 a 20 centímetros de altura, representam a figura humana e foram achadas no sítio arqueológico de escavação e de restauro, na posição vertical e sobre uma superfície horizontal. A escavação ocorreu no último dia 11.

Estatuetas descobertas em Pompeia — Foto: Pompeli E-journal

No local, provavelmente havia um estante de mais de dois metros de altura, onde estariam a estatuetas. O ambiente que os preservou, provavelmente o átrio da casa, também contava com algumas decorações que agora surgem, com a pesquisa, na parte superior das paredes.

Desde os primeiros estudos, os objetos parecem serem ligados ao mito de Cibelle e Átis, ao ciclo de vida das estações e à fertilidade da terra.

A Deusa mãe, como Cibelle era designada, era venerada como a senhora de natureza, símbolo dos ciclos vitais e naturais que eles contemplam o nascimento, a morte e a renovação da própria vida.


Fonte: O GLOBO