Resultado positivo de novembro, após três quedas seguidas, não mudaram visão de tendência de queda em 2023 e no início deste ano
O resultado, no entanto, não muda a visão do mercado de tendência de perda de dinamismo do setor, observado no últimos meses de 2023 e que deve se estender ao início deste ano. Analistas, no entanto, acreditam que os serviços devem engrenar mais para a segunda metade do ano e preveem um crescimento moderado em 2024.
"O desempenho positivo reflete fatores não recorrentes como os shows realizados pela cantora Taylor Swift no mês. Cabe destacar que o setor se encontra próximo do patamar mais elevado da série histórica (dez/22), de modo que, é natural que houvesse uma moderação do desempenho do setor ao longo do ano", pondera Yihao Lin, coordenador econômico da Genial Investimentos.
Lin acrescenta que " o número da PMS de novembro corrobora com o cenário de desaceleração da atividade, em linha com os efeitos defasados da política monetária sobre a economia e os indicadores de crédito sinalizando uma saúde financeira das famílias ainda bastante deteriorada". O economista projeta a contração de 0,2% do PIB no último trimestre de 2023, com uma expansão de 2,9% no ano.
Rafael Perez ,e conomista da Suno Reserach, também aposta na recuperação do setor em 2024 e já prevê uma revisão altista para o PIB do ano, em linha com os 3% estimados para 2023.
Na avaliação de Carlos Lopes, economista do banco BV, o setor de serviços vive seu pior momento. Ele estima que o quarto trimestre termine com uma queda da atividade do segmento próxima de de 1%:
-Esse finalzinho de 2023 e talvez início de 2024 parece ser o pior momento pro setor de serviços. Após um crescimento de cerca de 2,2% que deve fechar 2023, deve caminhar para um crescimento de 2% em 2024. Estamos vivendo agora provavelmente o pior momento do setor, que ao longo do ano, principalmente na segunda metade, deve acelerar, ganhando algum fôlego. Não é uma aceleração muito grande, mas dado que é um setor que já opera em níveis bem acima dos níveis pré-pandemia. Não deixa de ser um bom resultado - pondera Lopes.
Na avaliação de Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, dados antecedentes, com o PMI e o índice de confiança da FGV sinalizam perda de ímpeto em dezembro, sinalizando que o setor deve fechar o quarto trimestre de 2023 com uma contração significativa.
- Sem novidades, vamos seguir com projeção de contração de 0,2% (2,4% a/a) no PIB do 4T23 - diz Borsoi.
Fonte: O GLOBO
"O desempenho positivo reflete fatores não recorrentes como os shows realizados pela cantora Taylor Swift no mês. Cabe destacar que o setor se encontra próximo do patamar mais elevado da série histórica (dez/22), de modo que, é natural que houvesse uma moderação do desempenho do setor ao longo do ano", pondera Yihao Lin, coordenador econômico da Genial Investimentos.
Lin acrescenta que " o número da PMS de novembro corrobora com o cenário de desaceleração da atividade, em linha com os efeitos defasados da política monetária sobre a economia e os indicadores de crédito sinalizando uma saúde financeira das famílias ainda bastante deteriorada". O economista projeta a contração de 0,2% do PIB no último trimestre de 2023, com uma expansão de 2,9% no ano.
Rafael Perez ,e conomista da Suno Reserach, também aposta na recuperação do setor em 2024 e já prevê uma revisão altista para o PIB do ano, em linha com os 3% estimados para 2023.
Na avaliação de Carlos Lopes, economista do banco BV, o setor de serviços vive seu pior momento. Ele estima que o quarto trimestre termine com uma queda da atividade do segmento próxima de de 1%:
-Esse finalzinho de 2023 e talvez início de 2024 parece ser o pior momento pro setor de serviços. Após um crescimento de cerca de 2,2% que deve fechar 2023, deve caminhar para um crescimento de 2% em 2024. Estamos vivendo agora provavelmente o pior momento do setor, que ao longo do ano, principalmente na segunda metade, deve acelerar, ganhando algum fôlego. Não é uma aceleração muito grande, mas dado que é um setor que já opera em níveis bem acima dos níveis pré-pandemia. Não deixa de ser um bom resultado - pondera Lopes.
Na avaliação de Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, dados antecedentes, com o PMI e o índice de confiança da FGV sinalizam perda de ímpeto em dezembro, sinalizando que o setor deve fechar o quarto trimestre de 2023 com uma contração significativa.
- Sem novidades, vamos seguir com projeção de contração de 0,2% (2,4% a/a) no PIB do 4T23 - diz Borsoi.
Fonte: O GLOBO
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