Dos 46 parlamentares do estado, apenas 18 se posicionaram pela manutenção da prisão do acusado de ter mandado matar a vereadora
Ao todo, na votação de quarta-feira no plenário da Câmara, foram registrados 18 votos contrários à detenção, três abstenções e sete ausências — uma das faltas é referente ao próprio Chiquinho Brazão.
As ausências e abstenções foram orquestradas pelo Centrão para favorecer o parlamentar preso. O esforço, contudo, não deu resultado: a prisão foi mantida com um placar de 277 votos favoráveis, 129 contrários e 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para mantê-lo preso. Na ala dos faltosos está o vice-presidente do PT, Washington Quaquá.
O petista disse ao GLOBO que não estava em Brasília por conta de uma virose. O deputado, no entanto, afirmou que, mesmo se estivesse em plenário, não participaria da votação, em consonância com o Centrão.
— Agora é buscar os instrumentos de defesa e acusação para ver quais são as provas — afirmou Quaquá, sem responder se concorda com a posição de seu partido a favor da prisão de Chiquinho Brazão.
Outro deputado ausente na sessão, o líder do Solidariedade na Câmara, Áureo Ribeiro, no entanto, se declarou favorável à prisão:
— Saí da sessão para tomar uma medicação, mas estou com a minha consciência tranquila porque fiz meu papel: orientei a bancada a votar a favor.
Além de Ribeiro e Quaquá, se ausentaram Soraya Santos (PL), Luís Carlos Gomes (Republicanos), Marcos Soares (União Brasil) e Marcelo Crivella (Republicanos).
As ausências e abstenções foram orquestradas pelo Centrão para favorecer o parlamentar preso. O esforço, contudo, não deu resultado: a prisão foi mantida com um placar de 277 votos favoráveis, 129 contrários e 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para mantê-lo preso. Na ala dos faltosos está o vice-presidente do PT, Washington Quaquá.
O petista disse ao GLOBO que não estava em Brasília por conta de uma virose. O deputado, no entanto, afirmou que, mesmo se estivesse em plenário, não participaria da votação, em consonância com o Centrão.
— Agora é buscar os instrumentos de defesa e acusação para ver quais são as provas — afirmou Quaquá, sem responder se concorda com a posição de seu partido a favor da prisão de Chiquinho Brazão.
Outro deputado ausente na sessão, o líder do Solidariedade na Câmara, Áureo Ribeiro, no entanto, se declarou favorável à prisão:
— Saí da sessão para tomar uma medicação, mas estou com a minha consciência tranquila porque fiz meu papel: orientei a bancada a votar a favor.
Além de Ribeiro e Quaquá, se ausentaram Soraya Santos (PL), Luís Carlos Gomes (Republicanos), Marcos Soares (União Brasil) e Marcelo Crivella (Republicanos).
No caso do ex-prefeito do Rio, ele estava em plenário momentos antes da votação e, durante a apreciação do caso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), posicionou-se pela derrubada da prisão.
Já os parlamentares do PP — Bebeto, Doutor Luizinho e Julio Lopes — se abstiveram. Procurados, não informaram o motivo.
Entre os votos pela derrubada da prisão, estão o da ex-ministra do Turismo Daniela do Waguinho (União Brasil); do pré-candidato à prefeitura do Rio, Otoni de Paula (MDB); e Gutemberg Reis (MDB). No caso de Otoni, em sessão na CCJ ele defendeu não haver provas contra Chiquinho Brazão.
Questionado, Gutemberg Reis citou o artigo da Constituição Federal que afirma que deputados federais só podem ser presos em flagrantes de crimes inafiançáveis.
Chico Alencar (PSOL) cobrou os conterrâneos que foram contrários a punir Brazão:
— Só 18 deputados do Rio votaram a favor da manutenção da prisão, isso mostra o enraizamento de uma forma criminosa de fazer política. Não ter o apoio de dois terços da bancada mostra a força de um esquema muito forte que contamina todas as instituições: a milicialização da política.
Fonte: O GLOBO
Entre os votos pela derrubada da prisão, estão o da ex-ministra do Turismo Daniela do Waguinho (União Brasil); do pré-candidato à prefeitura do Rio, Otoni de Paula (MDB); e Gutemberg Reis (MDB). No caso de Otoni, em sessão na CCJ ele defendeu não haver provas contra Chiquinho Brazão.
Questionado, Gutemberg Reis citou o artigo da Constituição Federal que afirma que deputados federais só podem ser presos em flagrantes de crimes inafiançáveis.
Chico Alencar (PSOL) cobrou os conterrâneos que foram contrários a punir Brazão:
— Só 18 deputados do Rio votaram a favor da manutenção da prisão, isso mostra o enraizamento de uma forma criminosa de fazer política. Não ter o apoio de dois terços da bancada mostra a força de um esquema muito forte que contamina todas as instituições: a milicialização da política.
Fonte: O GLOBO
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