Caso ocorreu em Brasiléia, cidade que enfrentou cheia histórica em fevereiro deste ano. Estrada deve ser reparada em 20 dias.
Porto Velho, RO - Alunos da Escola Estadual Valéria de Sabala precisaram empurrar o caminhão que os levaria para aula, por conta das más condições da estrada. A situação foi registrada em um vídeo que acabou divulgado em redes sociais. (Veja o vídeo acima)
Os estudantes são moradores de uma comunidade rural próxima ao km 17 da Estrada do Pacífico, no município de Brasiléia, no interior do Acre. De acordo com Maria Cecilia Carvalho, representante do núcleo de educação da cidade, nessas estradas de terra, para que as crianças possam ir à escola, são disponibilizados caminhões e caminhonetes, por ser um local de difícil acesso, o que prejudica a trafegabilidade de outros meios de transporte.
"Encaminhamos um pedido de melhorias [nas estradas] à Secretaria de Obras. Orientamos o motorista por permitir que os alunos empurrem o transporte. Todos os procedimentos estão sendo tomados", afirmou a representante.
O gerente de ramais da Prefeitura de Brasiléia, como são chamadas as estradas na região, Lima Andrade, afirma que a área deve passar por reparos em até 20 dias e culpou as condições climáticas na região pelo problema. Em fevereiro deste ano, Brasiléia enfrentou a maior cheia da história da cidade.
"Tivemos muitas chuvas torrenciais, muitos lugares onde tem problema, estamos trabalhando em vários ramais, não conseguimos chegar em todo lugar ao mesmo tempo", disse Andrade.
Andrade ainda diz que há obras avançadas no km 10, porém com as fortes chuvas de terça-feira (23), foi necessário interromper os reparos por pelo menos dois dias.
"Hoje e amanhã [os operários] não trabalham e tudo isso atrasa, então vamos aguardar a chegada mesmo do verão para a gente estar focado em todos os ramais aí, mas depois do km 10 já vamos para o km 17, está no nosso cronograma", diz o gerente.
A Prefeitura de Brasiléia, afirmou que o município tem mais de 2.200 quilômetros de ramais para a recuperação e manutenção, por conta da última enchente.
"Ficaram 6 comunidades rurais isoladas, mais de 650 famílias. Inclusive, a prefeitura está fazendo a recuperação dessas pontes. Hoje não tem nenhuma comunidade isolada, mas está fazendo esse trabalho de recuperação e manutenção dessas pontes, incluindo também esses ramais. Então é esse o cenário", afirmou.
Fonte: G1
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