Mais de 300 foram mortos durante o ataque sem precedentes do grupo terrorista em território israelense, lista de 'baixas de guerra' inclui reservistas

O Exército de Israel anunciou nesta segunda-feira que 600 soldados israelenses morreram e cerca de 1.500 ficaram feridos desde 7 de outubro, quando a guerra contra o grupo terrorista Hamas teve início na Faixa de Gaza. A lista de “baixas de guerra” publicada pelo órgão inclui soldados e reservistas. O comunicado foi feito após dois soldados terem morrido no domingo, sendo um deles de uma unidade de elite.

O sargento Sivan Weil, de 20 anos, foi gravemente ferido por uma granada propulsada por foguete que foi disparada contra tropas em Khan Yunis na sexta-feira, e sua morte foi anunciada no domingo à noite. Já o sargento Naday Cohen, também de 20 anos, foi morto por um míssil no sul de Gaza. Ambos foram descritos por familiares e pessoas próximas como “sensíveis” e “amados”.

Em nota, o Exército israelense indicou que 256 soldados morreram desde o início das operações terrestres no enclave palestino, em 27 de outubro. Mais de 300 foram mortos durante o ataque sem precedentes do Hamas em Israel, e outros morreram na Cisjordânia ocupada e na fronteira com o Líbano, onde desde o início da guerra ocorrem trocas de tiros quase diárias.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas desde 2007, 32.845 palestinos morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra, sendo a maior parte mulheres e crianças. Em comunicado, a pasta anunciou que 63 pessoas morreram nas últimas 24 horas. Nos seis meses de conflito, pelo menos 75.392 pessoas ficaram feridas.


Fonte: O GLOBO