Rubro-negro está invicto em 2024, mas vem de sequência de jogos ruins

Apesar de invicto na temporada, com 13 vitórias e cinco empates em 18 partidas, e tendo sofrido apenas três gols, sendo dois com o elenco principal e sob o comando de Tite, o Flamengo não tem escapado das críticas. Campeão carioca com duas vitórias na final, o rubro-negro tem sido criticado pelas atuações ruins nos últimos jogos, a partir do confronto contra o Millonarios, pela Libertadores. A análise feita é de que os resultados conquistados pela equipe tem sido melhores que as atuações, como falou o vice-presidente Marcos Braz após a vitória sobre o Atlético-GO, domingo.

Por mais que ainda esteja sólido defensivamente, o Flamengo já não apresenta a mesma segurança que em outros momentos do Estadual. Além disso, o time tem encontrado dificuldades para atacar equipes com propostas mais defensivas, o que pode explicar as atuações ruins quando teve um homem a mais contra o Millonarios e o Atlético-GO.

— Acho que ainda falta o entendimento de alguns movimentos que os jogadores têm que fazer dentro desse estilo mais posicional do time, por mais que isso funcione em outros cenários. Quando o adversário se posta atrás e tem jogadores intensos, com boa capacidade física e entendimento de marcação para fazer um bom trabalho, o Flamengo encontra mais dificuldade do que o normal para furar esse bloco — analisou Rodrigo Coutinho, comentarista do SporTV. — No 11 contra 11 o Flamengo estava mal, no 10 contra 11 ficou pior ainda, porque o time adversário tem que marcar mais atrás, então os espaços ficam mais raros.

Por outro lado, especialistas indicam também que as atuações abaixo do esperado podem ser resultado de um problema comportamental do elenco do Flamengo. De maneira geral, o rubro-negro tem começado bem os jogos, mas diminui o ritmo após abrir o placar.

— O time tem mostrado dificuldade em manter a intensidade e o alto nível de concentração de forma regular nos jogos. A sensação é que a equipe tem tanta confiança na sua qualidade técnica que acredita que pode resolver os jogos a qualquer hora — analisou Pedro Moreno, comentarista do SporTV.


Fonte: O GLOBO