Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, concluiu curso no Centro Universitário Uninorte, em Rio Branco, em 2020. CRM-AC confirmou que Bruno se inscreveu no conselho em fevereiro de 2021. Já em março do mesmo ano transferiu o registro para o Mato Grosso e no final do mês abriu uma inscrição secundária em São Paulo.
O médico Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, suspeito de matar dois idosos e deixar um padre ferido em Peixoto de Azevedo (MT), no último domingo (21), se formou no Centro Universitário Uninorte, em Rio Branco, em 2020.
A ação criminosa em Mato Grosso foi praticada juntamente com a mãe de Bruno, Ines Gemilaki, de 48 anos, e o padrasto dele, Marcio Ferreira Gonçalves, de 45.
Na terça-feira (23), Marcio Ferreira Gonçalves, marido de Inês, e Eder foram presos em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá. Ines e Bruno se entregaram à polícia no mesmo dia. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Anna Marien, Ines é pecuarista, e o filho trabalha em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município.
O g1 apurou que Bruno Gemilaki entrou com um processo na Justiça do Acre em 2020 para pedir antecipação da colação de grau. Contudo, ele acabou se formando antes do processo ser concluído.
O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) confirmou que Bruno no inscreveu no sistema acreano em fevereiro de 2021. Já em março do mesmo ano passou o registro para o Mato Grosso e no final do mês abriu uma inscrição secundária em São Paulo.
Imagens de duas câmeras de segurança mostram que ao menos oito pessoas estavam na casa, quando a mulher entrou atirando. O filho foi ao quintal e também efetuou disparos. Ines, que aparece de blusa azul, estava com uma pistola, e Bruno, de branco, estava com uma espingarda calibre 12.
Em outro trecho do vídeo, mãe e filho apareceram fugindo, carregando as armas de fogo.
Para a polícia, que ainda investiga o caso, a suspeita é de que a motivação do crime seja um desacordo comercial envolvendo pagamentos de aluguel da casa invadida.
Momentos depois, a mãe e o filho foram flagrados comprando cerveja, água e refrigerantes, na conveniência de um posto de combustível, quando passavam pela cidade de Matupá, a cerca de 13 km do local do homicídio, durante a fuga, no domingo (21). Uma câmera de segurança da conveniência registrou o momento em que a suspeita apressou a atendente, enquanto falava ao telefone.
Fonte: G1
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