Ministro da Casa Civil volta ao estado na próxima semana para discutir com especialistas e universidades como mitigar riscos de que a tragédia gaúcha se repita
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, foi diretamente citado por Jean Paul Prates na carta em que comunica internamente sua demissão da presidência da Petrobras. Prates diz seu mandato foi precocemente encerrado sob regozijo de Rui Costa e Alexandre Silveira.
Na entrevista ao vivo que me concedeu, em meu programa na Globonews, em Brasília, na volta de uma agenda de anúncios de ajuda aos gaúchos, no Rio Grande do Sul, Rui Costa evitou responder a crítica . Em vez disso, cumprimentou Prates pela gestão a frente da Petrobras, chamando atenção para os excelentes resultados alcançados, como o lucro recorde. O ministro disse ainda que a empresa estava numa situação de enfraquecimento e que Prates fortaleceu a Petrobras.
A questão é se era tão bom, porque o tirou da presidência da empresa? Costa disse que a decisão foi do presidente Lula. O ministro afirmou ainda que Magda Chambriard, indicada para a presidência da companhia, é uma técnica, nunca foi política e não tem ambições políticas e nunca disputou cargo político.
Ao mesmo tempo que destacou que será uma gestão técnica, o ministro da Casa Civil admitiu que a Petrobras tem que ter um papel de indução de desenvolvimento, fazer mais investimentos.
Já sobre as críticas feitas à nomeação de Paulo Pimenta como ministro extraordinário para reconstrução do Rio Grande do Sul, devido as suas ambições políticas locais, Rui Costa ressaltou que o papel de Pimenta será de articulador, quem vai executar as obras, a recuperação de uma escola, de um posto de saúde, exemplificou, serão os ministros da área.
A questão é se era tão bom, porque o tirou da presidência da empresa? Costa disse que a decisão foi do presidente Lula. O ministro afirmou ainda que Magda Chambriard, indicada para a presidência da companhia, é uma técnica, nunca foi política e não tem ambições políticas e nunca disputou cargo político.
Ao mesmo tempo que destacou que será uma gestão técnica, o ministro da Casa Civil admitiu que a Petrobras tem que ter um papel de indução de desenvolvimento, fazer mais investimentos.
Já sobre as críticas feitas à nomeação de Paulo Pimenta como ministro extraordinário para reconstrução do Rio Grande do Sul, devido as suas ambições políticas locais, Rui Costa ressaltou que o papel de Pimenta será de articulador, quem vai executar as obras, a recuperação de uma escola, de um posto de saúde, exemplificou, serão os ministros da área.
Caberá ao ministro extraordinário, reforçou o titular da Casa Civil, a articulação com as lideranças políticas locais. Na avaliação de Costa, esse cargo tinha que ser ocupado por um gaúcho, alguém que conhecesse todo mundo, como é o caso de Pimenta. Ele descartou a possibilidade desse assunto poder ser politizado pelo perfil do ministro escolhido para ser a presença do governo federal no estado.
O ministro ressaltou que nunca viu um apoio tão grande do governo federal a um estado em dificuldades como a que acontece agora. Ele lembrou que enfrentou enchentes na Bahia, em 2021, sem comparação com a gravidade do que acontece no Rio Grande do Sul, mas episódio no qual morreram pessoas, houve destruição e, apesar disso, não recebeu um único centavo do governo federal.
O ministro da Casa Civil informou ainda que volta ao Rio Grande do Sul na próxima semana - será a sua quarta viagem desde o início das enchentes. Dessa vez, ele vai encontrar com especialistas, técnicos, universidades, gente que já estudou o impacto das mudanças climáticas no estado do ponto de vista estrutural. Rui Costa contou que tem estudado muito sobre como reduzir a vulnerabilidade da população gaúcha ao fenômeno das enchentes. O ministro informou que já há muita informação, muitos estudos sobre esse tema feitos no Rio Grande do Sul e que a ideia do encontro com os especialistas é começar a pensar em obras estruturantes para evitar a repetição dessa tragédia.
O ministro destacou que o fluxo de decisões em relação ao estado continuará, numa cooperação constante, porque a solução da tragédia que acomete o estado é uma questão de médio e longo prazo.
Fonte: O GLOBO
O ministro ressaltou que nunca viu um apoio tão grande do governo federal a um estado em dificuldades como a que acontece agora. Ele lembrou que enfrentou enchentes na Bahia, em 2021, sem comparação com a gravidade do que acontece no Rio Grande do Sul, mas episódio no qual morreram pessoas, houve destruição e, apesar disso, não recebeu um único centavo do governo federal.
O ministro da Casa Civil informou ainda que volta ao Rio Grande do Sul na próxima semana - será a sua quarta viagem desde o início das enchentes. Dessa vez, ele vai encontrar com especialistas, técnicos, universidades, gente que já estudou o impacto das mudanças climáticas no estado do ponto de vista estrutural. Rui Costa contou que tem estudado muito sobre como reduzir a vulnerabilidade da população gaúcha ao fenômeno das enchentes. O ministro informou que já há muita informação, muitos estudos sobre esse tema feitos no Rio Grande do Sul e que a ideia do encontro com os especialistas é começar a pensar em obras estruturantes para evitar a repetição dessa tragédia.
O ministro destacou que o fluxo de decisões em relação ao estado continuará, numa cooperação constante, porque a solução da tragédia que acomete o estado é uma questão de médio e longo prazo.
Fonte: O GLOBO
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