A polícia identificou dois suspeitos de envolvimento na morte de Carlos Alberto Felice, de 77 anos; ele foi morto na própria residência, no bairro Jardim Europa
A Polícia Civil de São Paulo identificou dois suspeitos de envolvimento na morte do empresário Carlos Alberto Felice, de 77 anos. O idoso foi encontrado morto em casa, no bairro Jardim Europa, zona oeste de São Paulo, no dia 16 de julho, com sinais de tortura.
Rafael Procópio da Conceição foi preso na última quarta-feira e o segundo suspeito segue foragido. A polícia teve acesso às imagens de câmeras de segurança, que ajudaram nas investigações. Eles entraram à noite na residência e só deixaram o local no dia seguinte.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o homem foi "encaminhado à 1° Delegacia de Polícia de Investigações sobre Roubos e Latrocínios da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DISCCPAT) do DEIC, que representou pela prisão temporária dele à Justiça".
Quem era Carlos Alberto Felice?
Carlos foi encontrado morto com as mãos e pés amarrados, sob um tapete na garagem da casa que vendeu, no Jardim Europa, zona oeste de São Paulo. Ele era viúvo, não tinha filhos e morava sozinho. Além disso, Carlos também não tinha funcionários na casa. As pessoas mais próximas eram um sobrinho e a irmã.
Nos últimos anos, Carlos vinha enfrentando dificuldades financeiras. Ele ficou viúvo há três anos e segundo a polícia, sua condição piorou após a morte do seu pai e de sua esposa.
Venda de imóvel
A investigação da polícia apontou que o empresário vendeu a casa onde foi morto no ano passado. No entanto, permaneceu residindo, já que a transação não havia sido concluída. Ele teria recebido apenas um sinal da venda.
A polícia também descartou hipótese de que idoso teria R$ 3,5 milhões guardados em casa, que seriam provenientes da venda do imóvel. A principal linha de investigação é de que os suspeitos entraram na casa do idoso para roubar a quantia, que não existia.
Suspeitos
Jordan Magalhães Nogueira, de 20 anos, e Rafael Procópio da Conceição, 26 foram identificados como suspeitos pela morte do empresário. Os dois trabalhavam como ajudantes de obra, próximo a casa de Carlos. Eles não foram trabalhar no dia seguinte da morte do empresário.
Rafael tem antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas. Já Jordan não tem passagem pela polícia e está foragido. Ele não é visto desde o dia do crime. Câmeras de segurança também registraram o momento em que um homem deixa a casa dirigindo o carro de Carlos Alberto. O veículo do empresário, que também foi levado, foi encontrado no Capão Redondo, na zona sul da capital, na última terça-feira (23).
Segundo a polícia, na casa de Jordan, os agentes encontraram bebidas, dinheiro em espécie, a chave do carro da vítima e documento do carro do empresário queimado.
Rafael nega envolvimento no crime. "Não tenho [envolvimento no crime]. Estou falando com minha total certeza. Eu sou trabalhador, um homem de bem", disse ao Brasil Urgente. Na reportagem, o advogado de defesa reforça que cliente não é autor, nem participou do crime.
O que falta saber
O delegado ainda aguarda os resultados das perícias. A polícia diz que outras pessoas podem estar envolvidas no crime, segundo o UOL. "Vamos verificar a participação de outras pessoas, ainda que de forma indireta", ressaltou o delegado Fábio Pinheiro.
Fonte: O GLOBO
A Polícia Civil de São Paulo identificou dois suspeitos de envolvimento na morte do empresário Carlos Alberto Felice, de 77 anos. O idoso foi encontrado morto em casa, no bairro Jardim Europa, zona oeste de São Paulo, no dia 16 de julho, com sinais de tortura.
Rafael Procópio da Conceição foi preso na última quarta-feira e o segundo suspeito segue foragido. A polícia teve acesso às imagens de câmeras de segurança, que ajudaram nas investigações. Eles entraram à noite na residência e só deixaram o local no dia seguinte.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o homem foi "encaminhado à 1° Delegacia de Polícia de Investigações sobre Roubos e Latrocínios da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DISCCPAT) do DEIC, que representou pela prisão temporária dele à Justiça".
Quem era Carlos Alberto Felice?
Carlos foi encontrado morto com as mãos e pés amarrados, sob um tapete na garagem da casa que vendeu, no Jardim Europa, zona oeste de São Paulo. Ele era viúvo, não tinha filhos e morava sozinho. Além disso, Carlos também não tinha funcionários na casa. As pessoas mais próximas eram um sobrinho e a irmã.
Nos últimos anos, Carlos vinha enfrentando dificuldades financeiras. Ele ficou viúvo há três anos e segundo a polícia, sua condição piorou após a morte do seu pai e de sua esposa.
Venda de imóvel
A investigação da polícia apontou que o empresário vendeu a casa onde foi morto no ano passado. No entanto, permaneceu residindo, já que a transação não havia sido concluída. Ele teria recebido apenas um sinal da venda.
A polícia também descartou hipótese de que idoso teria R$ 3,5 milhões guardados em casa, que seriam provenientes da venda do imóvel. A principal linha de investigação é de que os suspeitos entraram na casa do idoso para roubar a quantia, que não existia.
Suspeitos
Jordan Magalhães Nogueira, de 20 anos, e Rafael Procópio da Conceição, 26 foram identificados como suspeitos pela morte do empresário. Os dois trabalhavam como ajudantes de obra, próximo a casa de Carlos. Eles não foram trabalhar no dia seguinte da morte do empresário.
Rafael tem antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas. Já Jordan não tem passagem pela polícia e está foragido. Ele não é visto desde o dia do crime. Câmeras de segurança também registraram o momento em que um homem deixa a casa dirigindo o carro de Carlos Alberto. O veículo do empresário, que também foi levado, foi encontrado no Capão Redondo, na zona sul da capital, na última terça-feira (23).
Segundo a polícia, na casa de Jordan, os agentes encontraram bebidas, dinheiro em espécie, a chave do carro da vítima e documento do carro do empresário queimado.
Rafael nega envolvimento no crime. "Não tenho [envolvimento no crime]. Estou falando com minha total certeza. Eu sou trabalhador, um homem de bem", disse ao Brasil Urgente. Na reportagem, o advogado de defesa reforça que cliente não é autor, nem participou do crime.
O que falta saber
O delegado ainda aguarda os resultados das perícias. A polícia diz que outras pessoas podem estar envolvidas no crime, segundo o UOL. "Vamos verificar a participação de outras pessoas, ainda que de forma indireta", ressaltou o delegado Fábio Pinheiro.
Fonte: O GLOBO
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