Levantamento do Ministério da Previdência Social mostrou que proteção previdenciária e assistencial de idosos no Acre foi a 5º do norte.

Um levantamento do Ministério da Previdência Social (MPS) mostrou que o Acre tem 79% dos idosos com proteção social, ou seja, beneficiados pela proteção previdenciária e assistencial. Com isso, o estado tem uma taxa abaixo da média nacional, que foi de 83%.

A taxa registrada no estado acreano foi a 23ª entre as unidades federativas do país. Na região Norte, o índice foi o quinto, à frente de Amapá e Roraima. Conforme a publicação, a proteção da população idosa foi mais elevada na área rural do que na urbana em todo o país, com diferença de 10%.

Já os idosos negros e indígenas tiveram a menor taxa de proteção, com 82,7% e 80% respectivamente.

“Em 2022, na área rural, a proteção entre homens e mulheres foi idêntica, 92,6%. Na área urbana, a diferença entre sexos foi mais acentuada, com homens idosos urbanos registrando uma proteção de 85,2% contra 79,5% de mulheres idosas na mesma situação”, acrescentou a análise.

O estudo, feito pela Coordenação-Geral de Estudos e Estatística do MPS, considera dados de 2022. Conforme a análise, a região Norte teve a quarta média do país. Os estados com foram Piauí (91,8%), Maranhão (89,4%) e Rio Grande do Sul (89,0%).

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Ainda de acordo com a publicação, os fatores que mais influenciam na distribuição do nível de proteção social são escolaridade e faixa de renda familiar per capita. Quanto maior a renda, maior a proteção, e o mesmo se aplica à escolaridade.

“A análise do grau de proteção social de pessoas idosas por nível de escolaridade indica que, em 2020 e 2021, houve uma distribuição bimodal, com as maiores taxas de proteção sendo registradas entre pessoas com menos de um ano ou com 16 anos ou mais de estudo (…). Houve expressiva diferença entre as taxas de proteção social por anos de estudo segundo sexo nos grupos com 5 a 15 anos de instrução. Nos três grupos em que essa faixa foi dividida as taxas dos homens foi, em média, 8,1 p.p. [pontos percentuais] superior às taxas das mulheres”, ressalta a pesquisa.

Fonte: G1