Decisão do PL Mulher critica posicionamentos a favor de Nicolás Maduro e reforça determinação do presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro emitiu nesta quinta-feira uma nota conjunta com o PL Mulher, ala do partido que ela comanda, proibindo "qualquer tipo de coligação com partidos de esquerda". O comunicado descreve como justificativa a existência de "razões óbvias" e cita como exemplo o apoio de partidos brasileiros à releição de Nicolás Maduro, na Venezuela. A criação de um canal de denúncias para alianças consideradas irregulares também foi anunciada.
"As razões para essa decisão são óbvias. Para exemplificar, basta ver o que está acontecendo na Venezuela e quais partidos brasileiros estão se manifestando favoráveis àquele regime ditatorial. Não queremos que o Brasil tenha esse mesmo destino", diz a nota.
No comunicado, a ex-primeira dama faz referência à vitória de Nicolás Maduro no país vizinho, contestada pela oposição venezuelana e por líderes políticos mundiais. No Brasil, a executiva nacional do PT reconheceu Maduro como "presidente reeleito" e caracterizou o processo como "uma jornada pacífica, democrática e soberana".
A presidente do PL Mulher também afirma que a quantidade de municípios no país dificulta a possibilidade de "saber tudo o que acontece". Por conta disso, a sigla deve receber as denúncias por e-mail até o dia 15 de agosto, o prazo final para registro de coligações na Justiça Eleitoral.
O comunicado orienta que as queixas devem conter o nome da cidade; os partidos integrantes da coligação; fotos e documentos que comprovem a aliança e tenham as datas dos registros; nome dos candidatos filiados ao PL envolvidos e outros detalhes para comprovar as acusações.
O posicionamento da ala feminina do PL vai na mesma direção da decisão do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, de vetar o apoio de políticos bolsonaristas a candidatos de outros partidos. De olho no desempenho do partido nas eleições municipais deste ano, Valdemar emitiu um aviso interno em maio que dizia que a sigla monitora manifestações de seus quadros nas redes sociais e ressaltou que "traições" não serão toleradas.
Fonte: O GLOBO
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro emitiu nesta quinta-feira uma nota conjunta com o PL Mulher, ala do partido que ela comanda, proibindo "qualquer tipo de coligação com partidos de esquerda". O comunicado descreve como justificativa a existência de "razões óbvias" e cita como exemplo o apoio de partidos brasileiros à releição de Nicolás Maduro, na Venezuela. A criação de um canal de denúncias para alianças consideradas irregulares também foi anunciada.
"As razões para essa decisão são óbvias. Para exemplificar, basta ver o que está acontecendo na Venezuela e quais partidos brasileiros estão se manifestando favoráveis àquele regime ditatorial. Não queremos que o Brasil tenha esse mesmo destino", diz a nota.
No comunicado, a ex-primeira dama faz referência à vitória de Nicolás Maduro no país vizinho, contestada pela oposição venezuelana e por líderes políticos mundiais. No Brasil, a executiva nacional do PT reconheceu Maduro como "presidente reeleito" e caracterizou o processo como "uma jornada pacífica, democrática e soberana".
A presidente do PL Mulher também afirma que a quantidade de municípios no país dificulta a possibilidade de "saber tudo o que acontece". Por conta disso, a sigla deve receber as denúncias por e-mail até o dia 15 de agosto, o prazo final para registro de coligações na Justiça Eleitoral.
O comunicado orienta que as queixas devem conter o nome da cidade; os partidos integrantes da coligação; fotos e documentos que comprovem a aliança e tenham as datas dos registros; nome dos candidatos filiados ao PL envolvidos e outros detalhes para comprovar as acusações.
O posicionamento da ala feminina do PL vai na mesma direção da decisão do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, de vetar o apoio de políticos bolsonaristas a candidatos de outros partidos. De olho no desempenho do partido nas eleições municipais deste ano, Valdemar emitiu um aviso interno em maio que dizia que a sigla monitora manifestações de seus quadros nas redes sociais e ressaltou que "traições" não serão toleradas.
Fonte: O GLOBO
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