Instituto Médico Legal (IML) informou que a demora ocorreu por uma questão de “definição de jurisdição”.
Trabalhador morreu ao escorregar e cair de teto de unidade dos Correios no Acre — Foto: Sidnei Mata/Rede Amazônica
O trabalhador Cláudio Ferreira Alves, 48 anos, morreu ao escorregar e cair do teto de um centro de Distribuição dos Correios na Via Verde, em Rio Branco, na tarde deste sábado (7). O homem fazia um reparo no local quando aconteceu o acidente. A família reclama que o corpo ficou no chão do local por mais de três à espera do Instituto Médico Legal (IML).
“Ele estava numa parte muito alta, escorregou e caiu lá de cima. Já está com mais de três horas que meu pai tá ali no chão e nada de ninguém chegar, nenhum órgão público, para tirar ele dali. Meu pai é um trabalhador para passar por uma humilhação depois da morte dele,” reclamou a filha da vítima, Dhelysneya Alves.
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados, mas como a morte ocorreu dentro de uma unidade dos Correios, de competência federal, não puderam agir.
À Rede Amazônica, a direção do Instituto Médico Legal (IML) informou que a demora ocorreu por uma questão de “definição de jurisdição”. “A princípio, seria para a Polícia Federal fazer a perícia por se tratar de órgão federal. Por indefinição, os nossos peritos foram fazer a perícia no local,” informou.
Por nota, os Correios disseram que assim que tiveram conhecimento do caso entraram em contato com o proprietário do imóvel, que é alugado. "Estava sendo realizada uma obra de reparo e as obras de reparo são de responsabilidade do proprietário do imóvel. Aquele centro de distribuição é num imóvel locado", informou.
Os Correios lamentaram a morte e reforçaram a importância do uso de equipamentos de segurança. "A estatal, como empresa socialmente responsável, reforça a importância do uso de equipamentos de proteção individual durante reparos em unidades. A estatal também se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações", finalizou.
Fonte: G1
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