As explicações de Tite sobre as escolhas para substituir o atacante Pedro não têm sido compreendidas por Gabigol, último da fila no ataque do Flamengo, conforme apurou o blog.
Mesmo recuperado de uma lesão na coxa e treinando normalmente há algumas semanas, Gabigol não recebeu oportunidades como titular nos dois jogos após a lesão do antigo dono da posição.
Sem Pedro, o treinador deu preferência por Bruno Henrique como referência nos dois jogos, contra Bahia e Vasco. Na troca lançou Carlinhos no clássico, para depois usar Gabigol na vaga de Arrascaeta.
Antes da lesão de Pedro, Tite já custava muito para promover a titularidade de Gabigol em algumas partidas. Agora, com menos opções, o camisa 99 segue sem prestígio e não consegue ter sequência.
Renovação ainda mais prejudicada
Nesse cenário, a tentativa de Gabriel Barbosa de mostrar serviço na reta final de contrato tem sido prejudicada, na visão de seu estafe. Portanto, a saída se torna uma questão de tempo.
Com contrato até dezembro, Gabigol tem "cumprido tabela" a espera do fim de sua história no clube. Ou seja, se apresenta para treinar, entra quando é acionado por alguns minutos, mas não se vê inserido nos planos de Tite para os jogos. E também nos da direção.
O treinador fala de maneira superficial sobre o tema e costuma atribuir suas escolhas ao desempenho em treinos e jogos, mas nas atividades fechadas também não dá confiança a Gabriel Barbosa.
A diretoria do Flamengo indicou algumas vezes que a renovação era improvável, mas também entendeu que a lesão de Pedro poderia mudar o panorama das negociações.
Alguns dirigentes admitem internamente que torcem para que Gabigol possa dar a volta por cima e talvez até aceite a proposta de permanência por mais um ano, que segue de pé.
Hoje, nenhuma das duas possibilidades está perto de se concretizar.
- Em determinado momento tem a hipótese da renovação de contrato. Dentro da situação que se tem hoje não é impossível [a renovação de Gabigol, mas infelizmente hoje é pouco provável - afirmou o vice de futebol Marcos Braz, que ainda tentava a permanência do atleta.
Fonte: O GLOBO
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